60 especies de juníperos

Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão: Pinophyta

Classe:                 Pinopsida

Ordem: Pinales

Família: Cupressaceae

Género: Juniperus

Juniperus L. é um gênero de coníferas pertencente à família Cupressaceae, que inclui 50-67 espécies (em função da estruturação taxonômica adaptada) de arbustos procumbentes, arbustos e árvores de médio porte, caracterizados por apresentarem tronco robusto, madeira duradoura e, em geral, excepcional longevidade. O gênero tem uma distribuição natural alargada pelo Hemisfério norte, desde as costas do Ártico até à região tropical da África e às regiões montanhosas da América Central. O gênero apresenta a sua máxima diversidade nas regiões de clima mediterrânico. As espécies integradas neste gênero são conhecidas pelos nomes comuns de zimbro, zimbreiro, junípero e Sabina.

Descrição: As espécies integradas no género Juniperus variam entre árvores com 20–40 metros de altura e arbustos colunares ou procumbentes, alguns assumindo uma forma rastejante com longos ramos apoiados no solo.

Todas as espécies são de folhagem perene, com folhas aciformes (em forma de agulha) ou escamiformes (em forma de escama), sendo comum a presença de folhas juvenis aciformes nos ramos jovens e folhas aciformes nos ramos adultos. O género inclui espécies monoicas e dioicas.

Os cones femininos apresentam características muito próprias, com escamas carnudas coalescentes que se fundem para formar um gálbulo, uma estrutura semelhante a um “fruto” do tipo baga, com 4–27 milímetros de raio contendo 1-12 sementes com tegumento escuro e endurecido, desprovidas de asas ou quaisquer outras adaptações à anemocoria. Em algumas espécies, as falsas bagas, quando maduras, são vermelho-acastanhadas ou alaranjadas, mas, na maioria, são negras ou azuladas. A estrutura carnuda, conhecida por “baga de zimbro”, é, geralmente, aromática e com um sabor fortemente adstringente a pinho, sendo, por isso, utilizada como especiaria em culinária e como aromatizante e corante na confecção de bebidas destiladas.

Os cones masculinos são similares aos das restantes Cupressaceae, com 6-20 escamas. A produção de pólen é abundante, sendo o transporte essencialmente por dispersão anemófila.

A maioria das espécies produz floresce durante a primavera, mas em algumas a polinização ocorre no outono. A maturação da semente, em função da espécie, ocorre 6–18 meses após a polinização.

Muitas espécies de Juniperus, entre as quais J. Chineses e J. Virginiana, apresentam dimorfismo foliar, com dois tipos morfológicos de folhas bem distintos: (1) as plantas jovens e alguns ramos juvenis apresentam folhas aciculares (em forma de agulha) com 5–25 milímetros de comprimento; e (2) as folhas na plantas maduras são maioritariamente pequenas escamas, com 2–4 milímetros de comprimento, imbricadas e fortemente aderentes aos caules. Nestas espécies, quando a folhagem do tipo juvenil ocorre em plantas adultas, em geral instala-se em rebentos jovens situados em partes ensombradas da planta, com a folhagem adulta presente nas partes com melhor insolação. As folhas em rebentos de crescimento rápido apresentam por vezes características intermédias entre as folhagens juvenil e adulta.

Em algumas espécies, como J. Communis e J. Squamata, a folhagem retém as características juvenis, sendo totalmente aciforme. Em algumas destas espécies, entre as quais J. Communis, as agulhas são agrupadas na base, geralmente em tripletos, enquanto em outras, como J. Squamata, as agulhas fundem-se gradualmente com o caule sem que ocorra a junção entre elas.

As folhas aciformes dos Juniperus são, em geral, aguçadas e endurecidas, o que torna o manuseamento da folhagem juvenil difícil. Esta característica fornece uma forma valiosa de identificação das plântulas deste género, particularmente quando seja necessário distingui-las de espécies de géneros com características foliares similares, como Cupressus e Chamaecyparis, que, apesar da semelhança morfológica, apresentam folhas macias.

A folhagem de Juniperus é o alimento exclusivo das larvas de alguns Lepidoptera, incluindo espécies como Bucculatrix inusitata e Thera juniperata. Constitui também alimento facultativo para outras larvas de lepidópteros como Chionodes electella, Chionodes viduella, Eupithecia pusillata e Panolis flammea. As larvas de algumas espécies, entre as quais a traça Cydia duplicana, alimentam-se do ritidoma em torno de áreas que sofram danos mecânicos ou antracnose.

Etnobotânica: As bagas de zimbro, a designação comum dos cones maduros de Juniperus, são utilizadas como especiaria num vasto conjunto de confecções culinárias e em bebidas alcoólicas. A sua utilização mais conhecida é como fonte primária do sabor do gin, bebida cujo nome, aliás, deriva da designação dada às plantas deste género na língua flamenga (genever). As bagas de zimbro são também a fonte principal do sabor e cor do licor Jenever (ou genebra) e das cervejas do tipo sahti. Molhos ou purés confeccionados com baga de zimbro são populares como tempero para pratos confeccionados com caça (rola, faisão, coelho-bravo e gamo), carne de vitela e outras carnes.

Muitas das populações pré-históricas do Hemisfério Norte viviam em zonas onde as florestas de zimbro eram frequentes, o que explica a utilização de diversas espécies de Juniperus para fins alimentares, combustível, madeira, abrigo e fabrico de utensílios. Algumas espécies, como J. Chineses no leste da Ásia são extensivamente utilizadas em paisagismo, jardinagem e horticultura. J. Chineses é uma das espécies mais populares para criar bonsai, sendo considerada um símbolo de longevidade, força, atleticismo e fertilidade.

Algumas espécies deste género são susceptíveis à infestação por Gymnosporangium, um fungo causador da doença da ferrugem das macieiras, razão pela qual essas espécies de Juniperus podem funcionar como hospedeiro alternativo em regiões produtoras de maçãs.

Algumas espécies de junípero são produtoras de excelente madeira, rija e duradoura, sendo esta conhecida como cedro. Entre estas espécies inclui-se Juniperus virginiana, cuja madeira é conhecida por cedro-vermelho, e Juniperus brevifolia, cuja madeira é conhecida por cedro-do-mato. Estas madeiras são frequentemente utilizadas em marcenaria, talha e estatuária. São particularmente conhecidas as peças de mobiliário com entalhes ou com gavetas feitas destes cedros, já que o seu odor é considerado como repelente de traças do papel, traças dos tecidos e outros incestos infestantes de materiais armazenados.

Em Marrocos a madeira de arar (Juniperus phoenicea) é utilizada para fazer embutidos em copos, jarros e outros recipientes destinados à água para beber, já que a sua resina (gitran) torna a água fragrante e é considerada como boa para os dentes.

Alguns povos ameríndios, como os navajos, utilizam extratos de Juniperus para tratar diabetes. Estudos em animais demonstraram que o tratamento com extratos de junípero pode retardar o desenvolvimento da diabetes induzida por streptozotocin em ratos de laboratório. São também conhecidos usos das bagas de Juniperus como contraceptivo feminino por povos ameríndios. O médico e herbalista Nicholas Culpeper (do século XVII) recomendava o uso de bagas maduras de Juniperus para tratar afecções como asma e ciática e como forma de acelerar o nascimento das crianças.

As bagas de Juniperus podem ser destiladas a vapor para produzir um óleo essencial, fortemente fragrante e com uma coloração que varia de incolor a amarelado ou esverdeado pálido. Alguns dos seus componentes mais comuns são o alfa-pineno, cadineno, canfeno e terpineol. Pequenas tábuas de madeira de Juniperus são utilizadas como revestimento de construções no norte da Europa, com destaque para a Escandinávia, como por exemplo, em Havrå, Noruega.

Espécies

O número de espécies incluídas no gênero varia entre 52 e 67, consoante os autores. O género foi dividido em várias secções e subsecções em função das características morfológicas das espécies, ainda que a distribuição das várias espécies ainda se mantenha pouco clara, com investigações ainda em curso e pouco conclusivas. A secção Juniperus é considerada um grupo monofilético.

Juniperus secção Juniperus: Com folhas adultas em forma de agulha, em conjuntos de três, unidas na base.

  • Juniperus secção Juniperus subsecção Juniperus: Cones com três sementes separadas; agulhas com uma faixa estomática.
  • Juniperus communis – ou zimbro-rasteiro
  • Juniperus communis subsp. alpina
  • Juniperus conferta
  • Juniperus rigida
  • Juniperus secção Juniperus subsecção Oxycedrus: Cones com três sementes separadas; agulhas com duas faixas estomáticas.
  • Juniperus brevifolia — cedro-do-mato (nos Açores)
  • Juniperus brevifolia subsp. maritima
  • Juniperus brevifolia subsp. brevifolia var. brevifolia
  • Juniperus brevifolia subsp. brevifolia var. montanum
  • Juniperus bermudiana
  • Juniperus cedrus
  • Juniperus deltoides
  • Juniperus formosana
  • Juniperus luchuensis
  • Juniperus navicularis
  • Juniperus oxycedrus — cedro-de-espanha
  • Juniperus macrocarpa (J. oxycedrus subsp. macrocarpa)
  • Juniperus secção Juniperus subsecção Caryocedrus: Cones com três sementes unidas; agulhas com duas faixas estomáticas.
  • Juniperus drupácea

Juniperus secção Sabina: Com folhas escamiformes. As folhas adultas assemelham-se a escamas, tal como as do género Cupressus, em pares opostos ou conjuntos de três, enquanto que as folhas juvenis têm forma de agulha e não se juntam na base, tal como as que apenas têm folhas em forma de agulha.

Juniperus angosturana

Sin.: Juniperus monosperma var. gracilis Martínez 1946. Localização tipo Hacienda de Angostura, San Luis Potosí, México (Farjon 2005).

Descrição

Pequena árvore ou arbusto dioico, sempre-verde, com 3-8(-10) m de altura e até 50 cm de DAP, mas geralmente bifurcando-se baixo. Casca lisa nos galhos, logo esfoliando em pequenas lascas, depois fissurada ou tesselada, de marrom claro a cinza. Ramos grossos, espalhados, tortuosos, com folhagem caída, formando uma copa irregularmente abobadada. Folhagem frouxa, ramos finais 4-20 × 1-1,3 mm, folhas retidas em 4-5 ordens finais de ramificação. Folhas decussadas ou em espirais alternadas de 3, imbricadas, aprimoradas, oblongo-rômbicas, 1-1,5 × 0,7 mm, margens superiores minuciosamente hialinas-serruladas, raramente glandulares. Cones de sementes numerosos, terminais em ramos laterais muito curtos, verde tornando-se roxo-azulado, secando marrom, 4-6 × 3-5 mm, amadurecendo em um ano. Sementes 1 (-2), ovoides a subglobosas, 3-5 × 2,5-4 mm, sulcadas superficialmente, ápice agudo, marrom claro com um hilo basal bronzeado (Farjon 2005).

Distribuição e Ecologia

México: a Sierra Madre Oriental, nos estados de Coahuila, Hidalgo, Nuevo León, San Luis Potosí e Tamaulipas. Cresce a 1100-2140 m de altitude em matagal aberto ou floresta de pinhão-zimbro, geralmente com Pinus cembroides, Juniperus flaccida e arbustos esclerófilos, em encostas rochosas e ao longo de riachos intermitentes. Também registrado em floresta aberta de Pinus montezumae (Farjon 2005)

Juniperus ashei

Nomes comuns

Zimbro Ashe, cedro da montanha (Adams 1993), cedro post, cedro rock, cedro-branco Ozark, zimbro mexicano ( Farjon 2005 ).

Notas taxonômicas

Sinonímia (Adams 2008a):

  • Cupressus sabinoides Kunth 1817
  • Juniperus sabinoides (Kunth) Nees 1847, não Griseb. (1846)
  • Juniperus sabionoides Sarg. 1896, não Griseb. (1846)
  • Juniperus occidentalis Hook. var. texana Vasey 1875
  • Juniperus occidentalis Hook. var. conjugado Engelm. 1878
  • Juniperus tetragona Moench var. oligosperma Engelm. 1878
  • Sabina sabinoides Small 1903
  • Juniperus mexicana Sprengel em parte, cf. Zanoni 1978

Localidade tipo Sylamore, Arkansas, onde foi coletado por WW Ashe (Adams 2008a).

Existem duas variedades, o tipo e J. ashei var. ovata RP Adams 2007.

Adams (1993) diz que “relatos de hibridização com J. virginiana e J. pinchotii foram refutados usando numerosos caracteres químicos e morfológicos”. Farjon (2005) expressa alguma dúvida sobre isso, e acrescenta sua opinião de que J. ashei é “muito semelhante a J. monosperma , e parece ser um vigário oriental dela”, afirmando que estes são dois membros de um “complexo de espécies” que inclui J. ashei , J. pinchotii , J. monosperma , J. angosturana e J. coahuilensis .

Descrição

Arbusto dioico grande ou pequena árvore, 6-10 (-15) m de altura, geralmente de caule único para basal 1-3 m, até 50 cm DAP. Ramos longos, estendendo-se para ascendente, formando uma copa aberta a densa, irregular a arredondada. Casca em pequenos galhos primeiro rosa tornando-se cinza e descamando; no tronco e galhos grossos marrom, cinza desbotado e esfoliante em tiras finas; muitas vezes a casca carrega um fungo branco-acinzentado. Ramos de folhagem numerosos, irregulares, não pendentes. Ramos finais que se espalham para eretos, rígidos, 5-10 (-20) × 0,9-1,3 mm, seção transversal de 4 lados (brotos de chicote ocasionalmente de 3 lados), cobertos com folhas compactadas, persistentes. Folhas nos ramos laterais variavelmente verdes, em forma de escamas, decorrentes, (ligeiramente) imbricadas, rômbicas, muitas vezes quilhadas, agudas, com margens finamente denticuladas, 1-2 × 0,8-1,2 mm, com estômatos na face abaxial limitados à base foliar decorrente, na face adaxial em duas faixas; glândulas obscuras, assemelhando-se a uma pequena espinha, terminando em uma única cavidade de resina, sem exsudato. Cones de pólen numerosos, terminais, solitários, subglobosos a ovóides, 2-4 x 2 mm, verde-amarelo, amadurecendo para rosa ou marrom claro. Cones de sementes com maturidade de 1 ano, terminais em raminhos retos e curtos, cones jovens rosa glaucos, maturando azul escuro, globosos a amplamente ovóides, 6-10 mm, suculentos e resinosos, com 1-2 (-3) sementes. Sementes ovóides largas, 4-6 x 3-4,5 mm, não achatadas, amarelo-acastanhadas lustrosas a castanhas-castanhas, com hilo mais claro. Cotilédones 2, folhas juvenis restritas a mudas, decorrentes, a parte livre 7-10 x 0,8-1,3 mm. 2 sem exsudato. Cones de pólen numerosos, terminais, solitários, subglobosos a ovóides, 2-4 x 2 mm, verde-amarelo, amadurecendo para rosa ou marrom claro. Cones de sementes com maturidade de 1 ano, terminais em raminhos retos e curtos, cones jovens rosa glaucos, maturando azul escuro, globosos a amplamente ovóides, 6-10 mm, suculentos e resinosos, com 1-2 (-3) sementes. Sementes ovóides largas, 4-6 x 3-4,5 mm, não achatadas, amarelo-acastanhadas lustrosas a castanhas-castanhas, com hilo mais claro. Cotilédones 2, folhas juvenis restritas a mudas, decorrentes, a parte livre 7-10 x 0,8-1,3 mm. 2 sem exsudato. Cones de pólen numerosos, terminais, solitários, subglobosos a ovóides, 2-4 x 2 mm, verde-amarelo, amadurecendo para rosa ou marrom claro. Cones de sementes com maturidade de 1 ano, terminais em raminhos retos e curtos, cones jovens rosa glaucos, maturando azul escuro, globosos a amplamente ovóides, 6-10 mm, suculentos e resinosos, com 1-2 (-3) sementes. Sementes ovóides largas, 4-6 x 3-4,5 mm, não achatadas, amarelo-acastanhadas lustrosas a castanhas-castanhas, com hilo mais claro. Cotilédones 2, folhas juvenis restritas a mudas, decorrentes, a parte livre 7-10 x 0,8-1,3 mm. 2 com 1-2 (-3) sementes. Sementes ovóides largas, 4-6 x 3-4,5 mm, não achatadas, amarelo-acastanhadas lustrosas a castanhas-castanhas, com hilo mais claro. Cotilédones 2, folhas juvenis restritas a mudas, decorrentes, a parte livre 7-10 x 0,8-1,3 mm. 2 com 1-2 (-3) sementes. Sementes ovóides largas, 4-6 x 3-4,5 mm, não achatadas, amarelo-acastanhadas lustrosas a castanhas-castanhas, com hilo mais claro. Cotilédones 2, folhas juvenis restritas a mudas, decorrentes, a parte livre 7-10 x 0,8-1,3 mm. 2n = 22 (Adams 1993, Farjon 2005, Adams 2008a).

A variedade tipo tem cones de 9 mm de diâmetro com uma semente, enquanto a variedade ovata tem cones de 6 mm de diâmetro com duas sementes (Adams 2008a).

Espécies semelhantes: J. monosperma geralmente tem apenas uma semente por cone, e ao contrário de J. ashei, não talha (Farjon 2005).

Juniperus barbadensis

Nomes comuns

Cedro de Barbados, cedro lápis, cedro vermelho, zimbro Bahaman, zimbro Lucayan; cèdre [francês]; sabina [espanhol].

Notas taxonômicas

Existem duas variedades:

  • J. barbadensis var. barbadensis . Sin: J. virginiana var. barbadensis (L.) Gordon 1858, Sabina barbadensis (L.) Small 1903.
  • J. barbadensis var. lucayana (Britton) RP Adams 1995. Syn: J. lucayana Britton 1908.

Ambos os dados terpenóides e moleculares suportam uma relação muito próxima entre as duas variedades, e a morfologia é quase idêntica; assim, a classificação varietal parece apropriada. A espécie compartilha um clado dentro da Seção Sabina com J. bermudiana, J. gracilior e J. horizontalis, dentro de um clado maior que inclui J. virginiana, J. scopulorum e J. maritima (Adams 2014, Farjat et al. 2019). O clado menor é biogeograficamente questionável por incluir J. horizontalis, mas o clado maior é bastante plausível e esses táxons há muito são vistos como intimamente aliados em termos morfológicos. Adams e outros. (2008) fornecem um bom resumo das relações entre os zimbros caribenhos; trabalhos subsequentes confirmaram em grande parte suas descobertas sobre relações taxonômicas no grupo.

O tipo, LINN 1198.1, foi registrado por Linnaeus como sendo de Barbados; no entanto, essa proveniência é incerta, sendo desconhecida a data, o coletor e a origem da coleção. Ver Adams et al. (1987) sobre o neótipo. A espécie há muito foi extirpada de Barbados; o habitat foi convertido em campos de cana-de-açúcar há mais de 280 anos (Adams 2014).

Recentemente (2019) var. lucayana passou a ser citada por Kew como J. barbadensis L. var. australis (Endl.) ined. O “ined”. vem de ineditus, que significa “não publicado”. Embora não publicado, Kew cita Adams (2008) como sua fonte, e Adams (2008) cita J. virginiana var. australis Endl. 1847 como sinônimo. Ele não faz a escolha lógica de seguir regras de nomenclatura desocupando lucayana em favor do epíteto anterior australis. Adams (2008) não discute a decisão de colocar a variedade de Endlicher em sinonímia, nem é mencionada em suas publicações anteriores sobre J. barbadensis. Farjon (2010) não cita a variedade de Endlicher como sinônimo, o que é interessante porque eu conheço Farjon, e ele não sinonimiza as coisas sem antes verificar a literatura e, se houver, o material do herbário. Endlicher (1847) não fornece nenhum tipo de J. virginiana var. australis, apenas uma referência a Michaux (1803), e Michaux também não fornece nenhum tipo, mas apenas afirma que o táxon ocorre “in Floridae maritimus et in Bahama”. Var. lucayana, no entanto, não ocorre na Flórida, embora seja nas Bahamas, enquanto o muito semelhante J. virginiana var. silicicolaocorre na costa da Flórida. Tanto Endlicher quanto Michaux também fornecem um breve texto descritivo, mas não é adequado para discriminar entre lucaiana e silicicola. Isso deixa a var de Endlicher. australis como de origem incerta, referindo-se a lucayana ou silicicola, e suspeito que Adams (2008) errou ao listar o táxon de Endlicher como sinônimo. Por enquanto vou manter var. lucaiana.

Descrição

Árvores perenes dióicas de até 12 m de altura. Casca fina, separando-se em tiras. Galhos de 5-20 mm de comprimento, 0,8-0,9 mm de espessura, finos, opostos, portanto, galhos com 4 ângulos. Folhas verde-claras, decorrentes de plantas jovens e brotos de crescimento rápido, de outra forma semelhantes a escamas, com 1 mm de comprimento, abaxialmente arredondadas com uma glândula imperceptível, bem compressas, ápice agudo a obtuso. Cones de pólen férteis de janeiro a março. Cones de sementes reniformes a subglobosos, glaucos azul-avermelhados na maturidade, um tanto achatados, 4-5 mm de comprimento, 6-8 mm de largura, com 2-4 sementes (Adams 2014).

Adams (2014) fornece a seguinte chave para as duas variedades:

  • Juniperus barbadensis var. barbadensis: Glândulas em folhas de chicote velhas, marrons e persistentes conspícuas, afundadas, estendendo-se quase até o ápice da folha.
  • Juniperus barbadensis var. lucayana: Glândulas em folhas velhas, marrons e persistentes não são conspícuas, se visíveis, não afundam nem se estendem quase até o ápice da folha.

Juniperus bermudiana — cedro-das-bermudas

Nomes comuns

Cedro das Bermudas, zimbro das Bermudas.

Notas taxonômicas

Syn.: J. oppositifolia Moench 1794, J. pyramidalis Salisb. 1796, Sabina bermudiana (L.) Antoine 1857, J. virginiana var. bermudiana (L.) Vasey 1876 (Farjon 1998).

Descrição

Árvore até 15 m de altura. Casca fina, esfoliante em tiras. Ramos folhosos de 2-4 cm de comprimento e 1,3-1,6 mm de largura, com um ângulo de ramificação de 30-35°. Folhas de escamas opostas, de modo que os ramos têm 4 lados, folhas sobrepostas em 0,4-0,5 vezes seu comprimento, verdes, decorrentes de plantas jovens e de brotos de crescimento rápido, mas de outra forma semelhantes a escamas, com cerca de 1 mm de comprimento, pontas obtusas a agudas, arredondadas nas costas e fortemente pressionado. Glândulas nas folhas das escamas discretas, alongadas, afundadas, estendendo-se quase até a ponta da folha. Cones de sementes azul escuro com flor, subglobosos a reniformes, 4-5 mm de comprimento, 6-8 mm de largura, 1-2 (-3) sementes por cone (Adams 1995).

Juniperus californica

Nomes comuns

Zimbro da Califórnia, cedro branco da Califórnia, cedro adocicado (Peattie 1950), huata, cedro (Adams 1993), cedro branco do deserto, zimbro da Ilha Cedros (Zanoni e Adams 1979).

Notas taxonômicas

Syn: Sabina californica (Carrière) Antoine 1857; J. pyriformis Lindley 1855; J. cerrosianus Kellogg 1859; J. cedrosiana Kellogg 1860; J. occidentalis WJ Hooker 1868 (Zanoni e Adams 1979).

Descrição

“Arbustos ou árvores dióicas (raramente monóicas), até 8 m, multicaule (raramente monocaule); copa arredondada. Casca cinza, esfoliando em tiras finas, a dos ramos menores e maiores liso. Ramos se espalhando para ascendente; ramos eretos, terete , quase tão largo quanto o comprimento das folhas escamosas. Folhas verdes claras, glândulas abaxiais elípticas a ovadas, conspícuas, exsudato ausente, margens denticuladas (a 20′); folhas em chicote 3-5 mm, não glaucas adaxialmente; folhas escamosas 1-2 mm , não sobrepostos, ou raramente sobrepostos em cerca de 1/5 do seu comprimento, geralmente achatados, ápice agudo a obtuso, fortemente comprimidos. (13) mm, marrom azulado, glauco, fibroso, com 1(2) sementes. Sementes 5-7 mm” (Adams 1993).

Juniperus chinensis

Nomes comuns

圆柏 yuan bai [chinês]; ビャクシン ibuki, byakushin [japonês]; Zimbro chinês.

Notas taxonômicas

Quatro variedades, o tipo, J. chinensis var. sargentii A. Henry 1912, J. chinensis var. tsukusiensis Masamune 1930 e J. chinensis var. arenaria EH Wilson 1928. Não tenho dados sobre var. arenaria, exceto que ocorre perto do Lago Qinghai na China (Farjon 1998).

Sinonímia para var. chinensis (Farjon 1998):

  • Sabina chinensis (L.) Antoine 1857;
  • Juniperus barbadensis Thunb. 1784 não L. 1753;
  • Juniperus virginica Thunb. 1784;
  • Juniperus sinensis JF Gmel. 1791;
  • Juniperus cernua Roxb. 1814;
  • Juniperus dimorpha Roxb. 1814
  • Sabina dimorpha (Roxb.) Antoine 1857;
  • Juniperus flagelliformis hort. ex Loudon 1838;
  • Juniperus thunbergii Hook. e Arn. 1838;
  • Juniperus sphaerica Lindl. 1851;
  • Sabina sphaerica (Lindl.) Antoine 1857;
  • Juniperus fortunei hort. ex Carr. 1855;
  • Juniperus cabiancae vis. 1856;
  • Sabina cabiancae (Vis.) Antoine 1857.

Descrição

Arbusto, arbusto ou árvore rastejante perene dióica (raramente monóica) até 25 m de altura, 60 cm de DAP. Casca marrom-acinzentada a marrom-avermelhada, fissurada longitudinalmente, descascando em flocos finos. Ramos ascendentes; ramos retos ou ligeiramente curvos, verde-avermelhados, glabros, terete ou 4-angulares, 1-1,2 mm de diâmetro. Folhas aciculares e escamosas podem estar presentes, as folhas aciculares predominando em plantas juvenis e ramos inferiores de plantas mais velhas. As folhas aciculares são decussadas ou em espirais de 3, frouxamente dispostas, ascendentes, quase lanceoladas, (3-)6-12 mm de comprimento, 0,8-1,5 mm de largura, comprimidas, ápice pontudo e macio ou espinhoso, estreitando-se gradualmente em direção à base, com 2 bandas estomáticas brancas na superfície superior, verde claro a escuro, ligeiramente estriadas na superfície inferior. As folhas das escamas são opostas decussadas, estreitamente apertadas, romboide-ovadas, obtusas, ca. 1,5 mm de comprimento, 1 mm de largura, verde escuro, com uma glândula oblonga no meio da superfície dorsal. As flores são solitárias, terminais em brotos com folhas da escala do ano anterior, aparecendo de fevereiro a abril. Os cones de pólen são amarelos, oblongo-elipsóides, com 4-6 mm de comprimento e 2-3 mm de largura, com 14-18 microsporófilos. Os cones de sementes estão em caules curtos, globosos, preto-púrpura a marrom-púrpura, com 4-10 mm de diâmetro, com (1-)3(-4) sementes. Sementes ovóides, rombudas, quilhadas, triangulares na seção transversal, marrons, 3-6 mm de comprimento e 2-5 mm de largura, com caroços de resina. Número de cromossomos: 2n = 22, 33, 44 (roxo-preto a roxo-marrom, 4-10 mm de diâmetro, com (1-)3(-4) sementes. Sementes ovóides, rombudas, quilhadas, triangulares na seção transversal, marrons, 3-6 mm de comprimento e 2-5 mm de largura, com caroços de resina. Número de cromossomos: 2n = 22, 33, 44 (roxo-preto a roxo-marrom, 4-10 mm de diâmetro, com (1-)3(-4) sementes. Sementes ovóides, rombudas, quilhadas, triangulares na seção transversal, marrons, 3-6 mm de comprimento e 2-5 mm de largura, com caroços de resina. Número de cromossomos: 2n = 22, 33, 44 (Iwatsuki e outros. 1995, Fu et al. 1999).

Fu et al. (1999) apresentam a seguinte chave para três das variedades. Veja também J. procumbes, uma espécie similar nativa do Japão.

1a. Árvores ou arbustos eretos; folhas em forma de agulha em espirais de 3, frouxamente arranjadas, 8-12 mmvar. chinês
1b. Arbustos procumbentes; folhas em forma de agulha decussadas ou em espirais de 3, densamente arranjadas, 3-6 mm. 
2a. Folhas semelhantes a agulhas esparsas ou ausentes em plantas maduras, decussadasvar. sargentii
2b. Folhas em forma de agulha geralmente presentes em plantas maduras, muitas vezes em verticilos de 3var. tsukusiensis

Juniperus chinensis var. sargentii

Nomes comuns

偃柏 yan bai (Fu et al. 1999); miyama-byakushin, shinpaku [japonês] (Iwatsuki et al. 1995).

Notas taxonômicas

Sinonímia (Iwatsuki et al. 1995, Farjon 1998):

  • Juniperus sargentii (A. Henry) Takeda ex Nakai 1930;
  • Sabina sargentii (A. Henry) Miyabe et Tatewaki 1938;
  • Sabina pacifica Nakai 1938;
  • Sabina chinensis (L.) Antoine 1857;
  • Sabina chinensis (L.) Antoine subsp. sargentii (Henry) Sugim. 1972, n. nua.;
  • Sabina chinensis (L.) Antoine var. sargentii (A. Henry) Cheng et Fu 1978.

Descrição

Arbusto perene dioico de 0,5-2 m de altura, geralmente procumbente, com copa densa, tronco horizontal e brotos eretos. Folhas em forma de escamas ou agulhas. Folhas em forma de escamas predominantes nas plantas adultas, verde azuladas escuras, arredondadas, em forma de diamante ou ovais, 3-6 mm de comprimento, com glândulas escuras. Folhas jovens em forma de agulha pontiagudas, cilíndricas, com 15 mm de comprimento. Cones de sementes carnudos, globosos, com 8-9 mm de diâmetro, cada um com 2-3 sementes triangulares. Polinização em julho, sementes maduras em outubro-novembro do ano seguinte (Harkevich e Kachura 1981, Iwatsuki et al. 1995, Fu et al. 1999).

Juniperus coahuilensis

Nomes comuns

Roseberry zimbro (Adams 1993b), redberry zimbro.

Notas taxonômicas

Anteriormente descrita como uma variedade de J. erythrocarpa Martinez, e elevada à categoria de espécie por Gaussen (1968). Gaussen falhou em citar um basiônimo, portanto sua descrição era inválida, um erro corrigido por Adams (1993a). A análise de terpenóide foliar e RAPD por Adams (1994) indica que ocorreu hibridização e introgressão com J. angosturana. Sin. J. erythrocarpa Cory var. coahuilensis Martinez 1946 (Farjon 2005). J. arizonica foi anteriormente descrita como uma variedade, Juniperus coahuilensis var. Arizona RP Adams 1994.

“A hibridização com Juniperus pinchotii ocorre no Parque Nacional Big Bend, Texas (Adams e Kistler 1991), e possivelmente perto de Saltillo, México. Relatos de hibridação com J. ashei foram refutados (Adams 1975)” (Adams 1993b).

Descrição

aumentou para rosado, mas amarelo-laranja, laranja ou vermelho escuro sob revestimento glauco, carnudo e um tanto doce, com 1 (-2) sementes. Sementes 4-5 mm” (Adams 1993b). Distingue-se deJ. arizonica por distribuição e por ter grandes glândulas de chicote que são pelo menos metade do comprimento da folha associada (Adams 2008, Farjon 2010 ).

Juniperus comitana

Nomes comuns

Cedro, cipres, sicop [Baja Verapaz, Guatemala], bac’il nuhkupat [Tzeltal em Tenejapa, Chiapas], zimbro Comitan (Zanoni e Adams 1979).

Notas taxonômicas

Localidade tipo em Chiapas, 12 km ao S de Comitan; daí o epíteto (Zanoni e Adams 1979).

Descrição

Árvores de até 10 m de altura, geralmente com tronco único ramificando-se vários metros acima da base. Coroa arredondada ou amplamente piramidal. Casca castanho-acinzentada clara, com cerca de 5 mm de espessura, esfoliante em longas tiras. Ramos terminais ascendentes para eretos, pontas dos ramos retas, marrom-avermelhadas com casca escamosa. Ângulo de ramificação em galhos finais 35-45°. Folhas de escamas verdes, principalmente opostas, ovais com pontas acuminadas achatadas, 1,5-2 mm de comprimento, margem finamente dentada (requer uma lente de mão de 20X); ramos finais muito finos (menos de 1 mm de espessura); odor muito fraco devido ao conteúdo de terpenoides anormalmente baixo ( Zanoni e Adams 1979 ).

Juniperus convallium

Nomes comuns

命枝圆柏 mizhi yuanbai.

Notas taxonômicas

Syn: Sabina convallium (Rehder et EH Wilson) WC Cheng et LK Fu 1978; J. mekongensis Kom. 1924; J. ramulosa Florin 1927 (Farjon 2005).

Esta é uma espécie geralmente reconhecida como irmã de J. fargesii (várias autoridades) ou J. carinata (Adams 2014). Farjon (2010) e Fu et al. (1999) reconhecem duas variedades, convallium e Juniperus convallium var. microsperma (WC Cheng e LK Fu) Silba 1984 (sin: Sabina convallium var. microsperma WC Cheng e LK Fu 1975; Sabina microsperma (WC Cheng e LK Fu) WC Cheng e LK Fu 1983; J. microsperma (WC Cheng e LK Fu ) RP Adams 2000), embora Farjon reconheça que a distinção de var.microsperma não é bem suportado. Adams (2014) reconhece uma forma, J. convallium f. pendula (Cheng et LK Fu) RP Adams 1994 (sin: J. prezewalskii f. pendula RP Adams et GL Chu; Sabina przewalskii (Kom.) WC Cheng et LK Fu f. pendula WC Cheng et LK Fu 1975), observando que molecular a análise o coloca dentro de J. convallium ao invés de J. przewalskii.

O trabalho de fluxo gênico comparando J. convallium com três outros zimbros do Planalto Qinghai-Tibetano, J. tibetica, J. saltuaria e J. przewalskii , nos deu um vislumbre da complexa história evolutiva do clado zimbro turbinado-cone, encontrando evidência de “classificação de linhagem incompleta e fluxo gênico após divergência de espécies” (Li et al. 2011; veja esta fonte para informações adicionais consideráveis ​​sobre este grupo).

Tipo: Sichuan Ocidental, sem localidade precisa, lugares áridos, elev. 2500 m, agosto de 1904, Veitch Expedition no. 3010 (Rehder e Wilson 1916).

Descrição

Árvores dióicas ou monóicas (raramente arbustos) de até 20 m de altura e 50 cm de DAP, multicaule ou monopodial, com ramos esparsos ou ascendentes formando uma copa densa e arredondada. Casca em hastes maiores marrom-acinzentadas, esfoliando em faixas longitudinais. Ramos de folhagem densamente arranjados, curtos e rígidos ou mais longos e mais frouxos. Ramos foliares delgados, subterete ou fracamente quadrangulares, 0,8-1,2 mm de espessura, cobertos com folhas bem compactadas. Folhas em plantas maduras semelhantes a escamas, decussadas (às vezes ternadas), imbricadas, decorrentes, 1,5-2 × 0,8-1 mm, rômbicas, obtusas; epistomático, com estômatos em banda basalmente dividida; abaxialmente glandular (mas imperceptível em var. microsperma); glândula côncava ou convexa, amarelada ou mais escura que a folha verde-clara ou verde-acinzentada. Cones de pólen numerosos, solitários, terminais em galhos curtos, subglobosos, 2-3 mm de comprimento; microsporofilos decussados, 6-8, peltados-triangulares, com ápice obtuso, contendo 2-3 sacos polínicos abaxiais próximos à margem inferior. Cones de sementes terminais em raminhos curtos, curvos ou eretos, amadurecendo na segunda estação a subglobosos ou ovóide-cônicos, 5-8 × 5-6 mm, marrom avermelhado claro a preto arroxeado, às vezes glauco. Complexos de escamas de brácteas 4-6, decussados, totalmente fundidos, às vezes suturas levemente visíveis perto do ápice do cone; ponta da bráctea geralmente escondida ou pouco visível; escama tecido polposo seco ou mais suculento. Sementes 1 por cone, subglobosas a ovóide-cônicas, 3-5 mm de diâmetro, sulcadas superficialmente ou bifacialmente sulcadas, com pequenos caroços de resina perto da base (Farjon 2010).

Var. microsperma difere por ter folhas discretamente glandulares, quilhadas próximo ao ápice; com cones de sementes ovóides 5-7 mm no longo eixo; sementes ligeiramente achatadas (Farjon 2010). F. pendula simplesmente tem folhagem caída (Adams 2014).

“[R] facilmente distinguido por sua fruta brilhante, marrom-castanha e curvada de uma semente. No hábito e na aparência, ela se assemelha um pouco a J. excelsa Bieberstein, mas tem frutos eretos muito maiores, preto-glauco, com 2-5 sementes Também pode ser comparada com J. saltuaria Rehder & Wilson que tem raminhos mais ou menos quadrilaterais, folhas ligeiramente quilhadas com glândula dorsal discreta e frutos pequenos, eretos e pretos como azeviche. Juniperus convallium é aparentemente uma árvore rara e, como tanto quanto sabemos, está confinado às partes quentes e mais áridas dos principais vales dos rios da fronteira sino-tibetana. A árvore tem uma aparência muito parecida com o cipreste e é frequentemente muito glauca” (Rehder e Wilson 2016).

Juniperus deppeana

Nomes comuns

Jacaré zimbro (Elmore e Janish 1976), montanha, casca grossa, carvalho ou cedro xadrez (Peattie 1950), cedro, cedro chino [em Puebla], tláscal ou tláxcal [em Hidalgo] (Zanoni e Adams 1979).

Notas taxonômicas

Inclui três formas (Adams e Schwarzbach 2006):

  • J. deppeana var. deppeana f. alongata RP Adams 2005
  • J. deppeana var. deppeana f. sperryi (Correll) RM Adams (sin: J. deppeana Steudel var. sperryi Correll)
  • J. deppeana var. deppeana f. zacatecensis (Mart.) RP Adams 2006 (sin.: J. deppeana var. zacatecensis Martínez 1946; J. zacatecensis (Mart.) Gaussen 1968)

Descrição

Para a variedade tipo: árvores dióicas de 10-15(-30) m de altura, monocaule. Coroa arredondada. Casca castanha, esfoliante em placas rectangulares, a dos ramos pequenos (5-10 mm diam.) lisa, a dos ramos maiores esfoliada em placas. Ramos que se estendem para ascendente; ramos eretos, raramente flácidos, 3-4 lados em seção transversal, ca. 2/3 ou menos da largura do comprimento das folhas escamosas. Folhas verdes, mas às vezes parecendo prateadas quando glaucas, glândula abaxial oval a elíptica, conspícua, exsudato ausente, margens denticuladas (com uma lente de mão de 20X); folhas chicote 3-6 mm, não glauco adaxialmente; folhas escamosas de 1-2 mm, não sobrepostas, quilhadas, ápice agudo a mucronado, apresso. Cones de sementes com maturação de 2 anos, de 2 tamanhos distintos, com pedúnculo reto a curvo, globosos, 8-15 mm de diâmetro, castanho-avermelhado a marrom-avermelhado escuro, glaucos, fibroso a obscuramente lenhoso, com (3-)4-5(-6) sementes. Sementes 6-9 mm (Adams 1993).

J. deppeana Steudel var. deppeana forma elongata tem ramos terminais longos (15-30 cm) e quase todas as folhas nas plantas adultas são juvenis (aciculares decorrentes) em vez de escamas (Adams e Schwarzbach 2006).

J. deppeana Steudel var. deppeana forma sperryi possui casca que esfolia em tiras finas e ramos flácidos (Adams 1993).

J. deppeana Steudel var. deppeana forma zacatecensis difere da variedade do tipo por ter cones de sementes maiores (10-20 mm de diâmetro) com uma floração pesada (revestimento ceroso) (Adams e Schwarzbach 2006).

Juniperus durangensis

Nomes comuns

Cedro, tascate (Zanoni e Adams 1979).

Notas taxonômicas

Sem sinônimos. A localização do tipo é Puerto de Santo Domingo, 30 km a leste de El Salto, Durango; apenas 11 coletas adicionais são registradas (Farjon 2005).

Descrição

Arbustos e árvores até 5 m de altura. Multicaule, ramificado perto da base, com copas irregulares. Casca marrom-acinzentada, formando longas faixas fibrosas. Ramos ascendentes-eretos a estendidos, chicotes terminais recurvados, casca marrom-avermelhada e lisa ou com escamas descascadas. Ângulo de ramificação em galhos finais de cerca de 60°. As folhas da escama são principalmente opostas, as folhas nos últimos galhos lembrando uma corrente de contas; escala deixa 1-2 mm de comprimento, margens finamente dentadas (lente de mão 20X), verde-acinzentado escuro. Cones de sementes gibosos, 6-7 × 4-6 mm, com polpa macia. Sementes 1-3(-4) por cone, subcônicas a ovais, acuminadas a obtusas, 3-4 × 2-3 mm, marrom-avermelhadas escuras com sulcos rasos; hilo até a metade do comprimento da semente (Zanoni e Adams 1979).

Distribuição e Ecologia

México: Aguascalientes, Chihuahua, Durango, Jalisco, Sonora, Zacatecas; a 1600-2900 m de altitude. Cresce em florestas de Pinus-Quercus ou Pinus-Quercus-Juniperus-Arctostaphylos. É aparentemente raro em toda a sua distribuição e, portanto, provavelmente vulnerável à extinção ou, pelo menos, a uma perda significativa de diversidade genética, mas um estudo mais aprofundado de sua distribuição é garantido (Zanoni e Adams 1979, Farjon 2005). Resistente à Zona 8 (limite de resistência ao frio entre -12,1°C e -6,7°C) (Bannister e Neuner 2001).

Juniperus excelsa

Nomes comuns

zimbro grego (Vidakovic 1991); dhup (var. polycarpos, na Índia).

Notas taxonômicas

Sinonímia:

  • Juniperus sabina var. taurica Pall., Fl. Ross. 1789;
  • Juniperus sabina var. excelsa (M.-Bieb.) Georgi 1800;
  • Juniperus foetida var. excelsa (M.-Bieb.) Spach 1841;
  • Juniperus isophyllos K. Koch 1849;
  • Sabina excelsa (M.-Bieb) Ant. 1857;
  • Sabina religiosa Ant. 1857;
  • Sabina isophyllos (K. Koch) Ant. 1857;
  • Sabina Olivieri Ant. 1857;
  • Juniperus taurica (Pall.) Lipsky (não Lindl.) 1912;
  • Juniperus excelsa var. depressa O. Schwarz 1934;
  • J. olivieri Carr.

Existem duas subespécies, excelsa e polycarpos (K. Koch) Takhtajan 1972. “As diferenças morfológicas observadas [entre as subespécies] são em parte clinais. Geográfica e ecologicamente há alguma sobreposição com as subespécies típicas, mas ambos os táxons ocupam a maior parte faixas e habitats distintos. O tratamento como uma subespécie, proposto por Takhtajan (Takhtajan e Fedorov, 1972), parece, portanto, o melhor julgamento taxonômico” (Farjon 1992).

Sinonímia adicional para subsp. policarpo inclui:

  • Juniperus polycarpos K. Koch 1849;
  • Sabina polycarpos Ant. 1857;
  • Juniperus excelsa Parede. 1880;
  • Juniperus macropoda Boiss. 1884;
  • Juniperus turcomanica BA Fedtsch. 1932;
  • Juniperus seravschanica Komarov 1932;
  • Sabina seravschanica (Komarov) Nevski 1937;
  • Juniperus polycarpos var. seravschanica (Komarov) Kitamura 1964;
  • Juniperus polycarpos var. pendula Mulk. 1967;
  • Juniperus excelsa var. farreana PN Mehra 1976;
  • Juniperus excelsa var. polycarpos (K. Koch) Silba 1984;
  • Juniperus excelsa subsp. polycarpos var. pendula (Mulk.) Imkhanitskaya 1990;
  • Juniperus excelsa subsp. seravschanica (Komarov) Imkhanitskaya 1990;
  • Juniperus excelsa subsp. turcomanica (BA Fedtsch.) Imkhanitskaya 1990.

Descrição

Árvores (às vezes arbustos ou arbustos prostrados) de até 25 m de altura e 250 cm de DAP, geralmente com tronco único; copa amplamente piramidal em árvores jovens, com a idade tornando-se ampla, irregular ou semelhante a um arbusto para prostrar-se em locais alpinos. Casca primeiro lisa, logo com flocos de papel, marrom-avermelhada, depois fibrosa, tornando-se sulcada longitudinalmente e descascando em longas tiras; púrpura a castanho-avermelhado. Galhos numerosos, dispostos em ramos dorsiventrais em árvores jovens, ou mais irregulares e muito densos, esp. em ambientes secos; galhos finais cobertos com folhas, quadrangulares a redondos, diâmetro de apenas 0,7-1 mm. As folhas juvenis em mudas ou em galhos mais baixos e sombreados de árvores são ternadas, aciculares, c. 8-10 x 1 mm, mais largo na base, em quilha, pungente; folhas maduras escamosas, decussadas, imbricadas, aprimoradas ou livres no ápice mais encurvado, decorrente na base, ovado-rômbica nos últimos ramos, (ob)lanceolada-aguda nos brotos mais velhos (-3,5 mm de comprimento), 0,6-1,1 × 0,4-0,8 mm, com margens inteiras; glândulas grandes e conspícuas, elípticas a quase circulares, frequentemente resinosas; estômatos nas folhas juvenis epistomáticos, nas folhas maduras anfiestomáticos, geralmente em 2 linhas discretas afilando da base ao ápice, verde claro ou verde amarelado; tanto as folhas juvenis quanto as maduras têm uma única cavidade mediana de resina. Cones de pólen numerosos, solitários e terminais ou subterminais nos últimos ramos, 3-4 × 2-3 mm, esverdeados amadurecendo amarelados; microsporofilos 8-10, peltados com margens arredondadas e finas, cada um com 3-4 sacos polínicos. Cones de sementes numerosos, principalmente solitários e axilares, subterminais nos últimos ramos, sésseis; cones jovens rodeados por folhas ou brácteas verdes, 2-3 mm de diâmetro, verde-arroxeado a azul; cones maduros globosos, 10 mm de diâmetro, castanho-arroxeados a roxo-escuros, frequentemente pruinosos; escamas de sementes 4(-6), decussadas, totalmente fundidas com brácteas e entre si, as duas maiores se encontrando no polo distal do cone, 4-9 mm de comprimento, superfície lisa, cerosa, com uma crista terminando em um pequeno umbo ( 0,5-0,6 mm), interior resinoso, tornando-se lenhoso, amarelado. Sementes (2-)3-6(-8) por cone (alguns óvulos geralmente abortam), angulares, mais largas na base, ovóides, mas achatadas ou curvas, 4-6 × 3-4 mm, amareladas a marrom-avermelhadas (Farjon 1992).

A subespécie polycarpos difere das subespécies típicas nos seguintes caracteres: Ramos finais mais quadrangulares, mais grossos (1-1,3 mm), muitas vezes dispostos irregularmente e intrincados, folhas nos ramos finais às vezes livres no ápice, maiores (1,2-1,6 × 0,8-0,9 mm ); cones femininos semelhantes às subespécies típicas, mas com, em média, menos sementes (2-)3-4(-6) e às vezes cones maiores (até 14 mm), e mais variáveis ​​em tamanho ( Farjon 1992 ) .

Juniperus excelsa subsp. Polycarpos  Juniperus flaccida

Nomes comuns

Zimbro caído, cedro caído ( Peattie 1950 ), cedro, cedro liso, cipres, enebro, sabino, tlascal, tascate, zimbro mexicano caído ( Zanoni e Adams 1979 ), zimbro chorão (Adams 2004).

Notas taxonômicas

Por muito tempo (de meados do século 19 até cerca de 2006), havia apenas um zimbro mexicano com folhagem caída e era chamado de Juniperus flaccida. Em 1946, Martínez segregou uma variedade próxima à distribuição meridional da espécie com sua folhagem sustentada em arranjos planares e, em 1985, Perez de lá Rosa identificou uma espécie semelhante com cones menores e menos sementes, que foi rapidamente reduzida ao status de outra variedade de J. flaccida. Em 2006, o sequenciamento RAPD para essas três variedades revelou que elas eram polifiléticas, e cada variedade foi então elevada à categoria de espécie (Adams et al. 2006). Assim J. flaccida sensu strictué agora considerado como o zimbro mexicano de folhas flácidas que possui cones relativamente grandes (9-20 mm de diâmetro) e folhagem que não é mantida em sprays planares. Como tal, não há táxons infraespecíficos descritos.

Sinonímia (Adams 2004):

  • Juniperus gracilis Endl., Syn. Conif.: 31 (1847).
  • J. gigantea Roezl em parte
  • J. flaccida var. gigantea (Roezl) Gaussen
  • J. foetida flaccida (Schlecht.) Spach
  • Sabina flaccida (Schlecht.) Antoine, Cupress. -Gatt.: 37 (1857).
  • S. flaccida (Schlecht.) AA Heller
  • S. flaccida (Schlecht.) IM Lewis

Descrição

Árvores dióicas de até 12 m de altura, troncos bifurcados 1-2 m acima da base, copa globosa. Casca de canela marrom-avermelhada ou marrom-acinzentada, esfoliante em largas faixas fibrosas entrelaçadas. A casca dos ramos (5-10 mm de diâmetro) é lisa, a dos ramos maiores esfoliada em faixas ou placas largas. Ramos caídos; ramos caídos, flácidos; ramificando-se radialmente em torno de ramos mais velhos, formando sprays de preenchimento de espaço (não planares). Folhas verdes, glândula abaxial variável, alongada, conspícua, sem exsudato, folhas decorrentes de 4-6 mm, não glaucas adaxialmente; folhas de escama (que muitas vezes se assemelham às folhas decorrentes) em galhos finais de 1,5-2 mm, opostos, estreitamente ovais, acuminados. Cones de sementes com maturidade de 1 ano, de tamanho semelhante, com pedúnculos retos a curvos, globosos, 9-20 mm, marrom-amarronzado a roxo-acastanhado quando maduros, glaucos, obscuramente lenhosos, liso ou com protuberâncias semelhantes a chifres das pontas de escamas cônicas alargadas, com (4-)6-10(-13) sementes. Sementes de 5-6 mm de comprimento. O pólen é derramado no final do inverno e início da primavera (Adams 2004 [descrevendo, naquela época, var. flácida]).

A espécie assemelha-se muito a J. marinei e ambas as variedades de J. poblana. Adams e Schwarzbach (2015) apresentam a seguinte chave para separar as espécies neste grupo:

1.Cones de sementes grandes, 9-17 mm de diâmetro, (4-) 6-10 (-13) sementes por cone, pontas dos ramos terminais caídas (penduradas) 2
2.Cones de sementes 9 – 20 mm de diâmetro, com (4-) 6-10 (-13) sementes, folhagem chorando J. poblana var. poblana
2.Folhagem chorando, ramificando-se radialmente, cones de sementes roxo-acastanhado, marrom-amarronzado 3
3.Folhas todas decorrentes, com pontas livres, folhagem muito chorosa, casca esfoliante em placas finas, escamosas J. poblana var. decurrens
3.Folhas decorrentes com pontas majoritariamente amassadas, folhagem escorrendo, casca esfoliando em estrias espessas e entrelaçadas J. flácido
1.Cones de sementes pequenos, (5-)6(-9) mm de diâmetro, 1-2(-3) sementes por cone, pontas de ramos terminais eretas J. martinezii

Juniperus foetidissima

Nomes comuns

Não tem nome comum

Notas taxonômicas

Sin.: Juniperus phoenicea Pall. (non L., 1753) 1789; Juniperus sabinoides Grisebach 1846; Juniperus foetida var. squarrulosa Spach 1842; Sabina foetidissima (Willd.) Ant. 1857; Juniperus foetidissima var. pindicola Formanek 1896; Juniperus foetidissima var. squarrosa Medw. 1903 (Farjon 1992). Vidakovic (1991) mas não Farjon (1992) reconhece uma variedade, pindicola; veja “Distribuição e Ecologia” abaixo.

Descrição

5-2 mm de largura na base decorrente, quilhadas, pungentes, folhas maduras epistomáticas decussadas, imbricadas, rômbicas a ovado-rômbicas, (ob)lanceoladas, -5 mm de comprimento nos ramos mais velhos, decorrentes na base, com ápices livres, recurvados ou aprimidos , com margens inteiras, em ramos finais 2-3 mm de comprimento; glândulas geralmente discretas e inativas, às vezes acastanhadas; folhas da escama anfiestomáticas, com estômatos em duas linhas afiladas da base ao ápice; cor verde brilhante ou verde amarelado; cavidade de resina única; folhagem com odor fétido quando esmagada. Estróbilos masculinos: numerosos, solitários, terminais ou subterminais, ovóide-globosos, 2-3(-3,5) mm de comprimento, amarelo pálido a marrom-amarelado; microsporofilos 8-12, peltados, com margens arredondadas, finas, hialinas e frequentemente erosadas, com 4 sacos polínicos relativamente grandes. Cones femininos: numerosos, solitários, axilares e subterminais, sésseis ou com pedúnculos de 3-4 mm de comprimento com folhas de escamas minúsculas; esferóide de estróbilo jovem, com 6 umbos distintos, 2-3 mm de diâmetro, verde-azulado; cones maduros globosos, 5-13mm diam., azul escuro ou enegrecido, pruinoso; escamas das sementes (4-)6, em pares decussados ​​de tamanho desigual, inteiramente fundidas com as brácteas e entre si, lisas ou levemente rugosas nos espécimes secos, com um umbo minúsculo como extensão da bráctea, 0,5 mm exceto nas duas basais escamas, o interior resinoso, tornando-se mais ou menos lenhoso. Sementes: 1-2 (-3) por cone, ovoide-globosas ou frequentemente quase hemisféricas, mais ou menos conatas, aparecendo como uma única, grande, 5-7 mm de diâmetro, marrom claro (anatomia da semente em: Orlova e Kerimov 1982) ” ( azul escuro ou enegrecido, pruinoso; escamas das sementes (4-)6, em pares decussados ​​de tamanho desigual, inteiramente fundidas com as brácteas e entre si, lisas ou levemente rugosas nos espécimes secos, com um umbo minúsculo como extensão da bráctea, 0,5 mm exceto nas duas basais escamas, o interior resinoso, tornando-se mais ou menos lenhoso. Sementes: 1-2 (-3) por cone, ovoide-globosas ou frequentemente quase hemisféricas, mais ou menos conatas, aparecendo como uma única, grande, 5-7 mm de diâmetro, marrom claro (anatomia da semente em: Orlova e Kerimov 1982) ” ( azul escuro ou enegrecido, pruinoso; escamas das sementes (4-)6, em pares decussados ​​de tamanho desigual, inteiramente fundidas com as brácteas e entre si, lisas ou levemente rugosas nos espécimes secos, com um umbo minúsculo como extensão da bráctea, 0,5 mm exceto nas duas basais escamas, o interior resinoso, tornando-se mais ou menos lenhoso. Sementes: 1-2 (-3) por cone, ovoide-globosas ou frequentemente quase hemisféricas, mais ou menos conatas, aparecendo como uma única, grande, 5-7 mm de diâmetro, marrom claro (anatomia da semente em: Orlova e Kerimov 1982) ” (Farjon 1992).

Juniperus gamboana

Nomes comuns

Cedro, cipres, cipres común, bac’il nuhkupat [Tzeltal, em Chiapas], K’uk’‘, ton, nukul pat [Tzotzil em Chiamas], gambo zimbro (Zanoni e Adams 1979).

Notas taxonômicas

Syn.: Juniperus gamboana Martínez 1944. Este era o nome aceito até que o sequenciamento de DNA (nrDNA e trnC-trnD) mostrou que as gamboanas se enquadram em um clado que inclui as outras variedades de J. deppeana (Adams e Schwarzbach 2006). Mesmo em bases puramente morfológicas, a estreita relação entre deppeana e gamboana é reconhecida há muito tempo, e desde então foi confirmada pelos estudos moleculares de Mao et al. (2010); para uma discussão mais completa, consulte a seção “Notas taxonômicas” de Juniperus.

Descrição

Árvores de até 12 m de altura, o caule geralmente se ramifica 1-2 m acima da base. Ramos ascendentes a eretos, coroa arredondada ou amplamente piramidal. Casca castanho-acinzentada escura, com cerca de 5 mm de espessura, formando placas quadrangulares. Ramos terminais em forma de chicote ascendendo a eretos, com pontas retas, apresentando casca escamosa marrom-avermelhada. Ângulo de ramificação dos galhos finais 35-45°. Folhas de escama verde-amarelo a verde, na maioria opostas, ovais a elípticas, 1,5-2 mm de comprimento com pontas agudas a obtusas, achatadas; margem finamente dentada (lente de mão 20X). Cones de sementes globosos, marrom-avermelhados com flor leve, 5-8 mm de diâmetro, polpa macia. Sementes marrons, 1(-2) por cone, ovóides, 4-6 × 3-4 mm com vários sulcos grandes; hilo cerca de dois terços do comprimento da semente (Zanoni e Adams 1979).

Juniperus gaussenii

Nomes comuns

Zimbro, cedro, redcedar; cedro, sabino [espanhol] (Adams 1993).

Notas taxonômicas

Este é o maior gênero das Cupressaceae em termos de espécies. Neste tratamento, existem 66 espécies:

J. angusturana /J. Arizona/ J. Ashei/J. barbadensis/J. bermudiana/J.blancoi/J. brevifolia

J. californica/J. carinata/ J. cedro/J. chinensis/J. coahuilensis/J.comitana/J. commun /

J. convallium/J. coxii/ J. deltoides/J. deppeana/J. drupacea/J. durangensis/ j. excelsa

J. fargesii/J. flácido/J. foetidissima/J. formosana/ j. gracilior/J. grandis/J. horizontalis

J. indica/J. jackii/J. jaliscana/J. komarovii/J. macrocarpa/J. Marítima/J. martinezii

J. monosperma/J. montícola/J. morrisonicola/J. navicularis/J. ocidentalis/J. osteosperma

J. oxycedrus/J. phoenicea/J. pinchotii/J. pingii/J. poblana/J. procera/J. procumbens

J. przewalskii/J. pseudosabina/J. recurva/J. rígida/J. rushforthiana/J. sabina/J. saltillensis

j. saltuaria/J. scopulorum/J. semiglobosa/J. squamata/J. standleyi/J. taxifolia/J. thurifera

J. tibética/J. turbinata/J. uncinata/j. virginiana

O gênero é caracterizado por cones carnudos com sementes de casca dura, que são adaptações à dispersão de sementes aviárias. Além disso, todos os caracteres comuns a todas as suas espécies também podem ser encontrados em outros gêneros intimamente relacionados de Cupressaceae, notadamente Cupressus, Platycladus e Microbiota. Os métodos taxonômicos moleculares têm sido amplamente aplicados no gênero, principalmente em uma coleção muito grande de artigos publicados por Adams e colegas e principalmente publicados na revista de acesso aberto Phytologia , qv O primeiro esforço para aplicar uma análise molecular uniforme a quase todas as espécies em o gênero foi publicado por Mao et al. (2010). Outras análises moleculares abrangendo todas ou quase todas as espécies do gênero foram realizadas por Adams (2014) e Leslie et al. (2012), e esse grupo de estudos em conjunto fornece um grau de clareza sobre as relações dentro do gênero.

O gênero tem sido tradicionalmente dividido em três seções ou subgêneros distintos, às vezes tratados como gêneros:

  • seita Juniperus (sin: Juniperus sect. Oxycedrus Spach 1841)
  • seita Caryocedrus Endlicher 1847 (sin: Arceuthos Antoine 1854)
  • seita Sabina Spach 1841 (sin: Sabina Miller 1754)

Alguns autores (por exemplo, Cheng e Fu 1978, Weber 1987) elevaram a seção Sabina à classificação genérica; isso é particularmente comum na literatura do Leste Asiático.

Este é um dos poucos gêneros de coníferas que apresentam alta incidência de poliploidia, o que significa, na verdade, que cada planta carrega vários conjuntos de DNA semelhantes, mas distintos, complicando a interpretação das análises moleculares. Farhat et aí. (2019) identificaram 16 espécies poliploides, a maioria tetraploides e uma hexaploide; ver o seu papel para uma discussão mais aprofundada.

Mao et ai. (2010) forneceu uma análise molecular quase abrangente do gênero; assim como Leslie et al. (2012), em análise que incluiu estimativas de datas de divergência; uma análise ainda mais abrangente (no sentido de incluir todos os táxons descritos) é apresentada por Adams (2014). Assim, temos três filogenias moleculares mais ou menos abrangentes e desenvolvidas independentemente para o gênero; eu os usei para gerar o cladograma mostrado aqui. Apresento também o cladograma circular apresentado por Adams (2014), conforme redesenhado por Farhat et al. (2019), em uma ilustração notavelmente informativa. Em geral, todas as três filogenias concordam em designar sete clados principais dentro de Juniperus, definidos a seguir e numerados de acordo com sua sequência de divergência.

  • Seção Caryocedrus ; J. drupacea , a única espécie, diferenciada há cerca de 20 milhões de anos.
  • Seção Juniperus, mostrada aqui em magenta, especiação ocorrendo principalmente nos últimos 10 milhões de anos.
  • A seção Sabina, Clade 1 (verde) contém espécies do Himalaia e do planalto tibetano.
  • A seção Sabina, Clado 2 (vermelho) contém as espécies de margem serrilhada da América do Norte, amplamente reconhecidas como um subgrupo distinto.
  • A seção Sabina, clado 3 (azul) inclui as espécies americanas de margem lisa das folhas, que são irmãs de três subclasses derivadas anteriormente contendo espécies asiáticas.
  • A seção Sabina, Clade 4 (marrom) contém uma ampla mistura de espécies européias, asiáticas e africanas.
  • A seção Sabina, clado 5 (roxo) contém apenas J. phenicia e J. turbinata, nativas do Mediterrâneo e as únicas espécies do Velho Mundo com margens de folhas serrilhadas.

Ao desenvolver este cladograma, aceitei todos os pontos em que as três análises (Adams 2014, Leslie et al. 2012, Mao et al. 2010) concordaram. Para os pontos em que duas análises concordaram, examinei as descobertas de cada um dos três estudos e baseei uma determinação nisso. Para pontos em que não há concordância entre duas análises, assumi de forma conservadora que nenhuma relação filogenética pode ser inferida com confiança, exceto na extensão mostrada aqui. Assim, para muitas espécies, podemos dizer apenas que pertencem a um determinado clado. Observe também que Adams (2014) reconhece consideravelmente mais espécies do que os outros autores; para estes, assumi que as inferências filogenéticas de Adams estão corretas. Para mais detalhes sobre a lógica subjacente a este cladograma, consulte as observações nas contas de espécies individuais.

Dados de relógios fósseis e moleculares apresentados por Mao et al. (2010) e Leslie et al. (2012) indicam que esses clados principais se diferenciaram de Cupressus há cerca de 50-72 milhões de anos, durante o Paleoceno. Na análise de Mao et al. (2010), a posterior diferenciação das seções em Juniperus e clados na seção Sabina ocorreu por volta da época da transição Eoceno-Oligoceno, entre 30 e 50 milhões de anos atrás. As disjunções entre espécies eurasianas e norte-americanas surgiram em três épocas: 30-43 milhões de anos atrás, durante a transição Eoceno-Oligoceno, quando o Clado 2 (vermelho) se diferenciou; 5-17 milhões de anos atrás no Clado 3 (azul) e 0,3-4,6 milhões de anos atrás nas variedades eurasianas e norte-americanas deJ. communis.

Esses resultados são biogeograficamente plausíveis. Os dados apresentados por Mao et al. (2010) indicam que o ancestral comum Cupressus-Juniperus estava na Ásia durante a transição Cretáceo-Terciário. A diversificação das seções de Juniperus ocorreu durante o Paleoceno e Eoceno. Um período de especiação relativamente rápida aparentemente ocorreu durante o resfriamento da transição Eoceno-Oligoceno, momento em que as coníferas mostraram aumentos substanciais na distribuição em direção aos pólos (Farjon 2005). A especiação rápida ocorreu novamente perto da transição Oligoceno-Mioceno e novamente durante o final do Mioceno até o Plioceno. Esses eventos também coincidiram com regimes climáticos variáveis ​​e também com a ascensão do Planalto Qinghai-Tibetano na Ásia e o desenvolvimento da região de Basin & Range na América do Norte e do Planalto Vulcânico Central no México. Estas áreas são todas hotspots atuais de diversidade de zimbro. Em escala global, o Plioceno foi um período de resfriamento e secagem, produzindo um rápido aumento da área das regiões semiáridas, principal habitat do zimbro. J. communis, o mais difundido de todos os zimbros, favorece habitats mais úmidos e frios, que se tornaram extremamente difundidos nos últimos 2 milhões de anos (o Pleistoceno). Os dados apresentados por Mao et al. (2010) indicam que a radiação desta espécie é relativamente recente, dentro deste intervalo de tempo.

Finalmente, Mao et al. (2010) observam que os Juniperus ancestrais parecem ter habitado um clima quente com uma distribuição que coincidia com a Flora Madrean-Tethyan de Axelrod (1975), um tipo de vegetação esclerófila quente-seca localizada no cinturão semiárido do norte do Eoceno, que correu da Califórnia à Terra Nova, da Espanha ao Iraque, numa época em que o Oceano Atlântico ainda era bastante estreito. Eles sugerem que os clados principais da seção Sabinapode ter divergido dentro deste tipo de vegetação, posteriormente extinto na Europa durante extinções terciárias generalizadas naquela região, enquanto persistia na Ásia e na América do Norte. Especificamente, o Clade 2 poderia ter surgido na América do Norte nesta época, com o Clade 3 posteriormente colonizando a América do Norte durante o Mioceno através da Ponte Bering Land.

A estrutura do cladograma, além da discriminação dos seis clados, geralmente não é clara. Esta ausência de detalhes deve-se a várias causas:

  • Juniperus é um táxon diverso que está experimentando ativamente a especiação em algumas áreas, principalmente na América do Norte semiárida e no planalto tibetano. Conforme discutido nas notas taxonômicas para Pinus, processos como classificação incompleta de genes e evolução reticulada complicam a compreensão da filogenia de tal gênero e, até certo ponto, tornam um cladograma um meio inadequado de representar e entender essa filogenia.
  • A maioria dos estudos de Juniperus se baseou em uma forma proxy de dados moleculares, como a análise de óleo essencial, ou usou uma única fonte de DNA, como os ribossomos. Outros gêneros complexos de coníferas produziram informações evolutivas diferentes quando diferentes fontes de plastídeos (ribossomais, nucleares, mitocondriais ou cloroplastos) foram estudadas; ver Cupressus e Pinus para uma discussão mais aprofundada. Este nível de análise detalhada ainda não foi concluído para a maioria das espécies de Juniperus.
  • Os estudos até o momento têm se baseado, geralmente, em poucas e diferentes fontes de material vegetal para suas análises moleculares. Estudos comparáveis ​​em táxons usando material de muitos espécimes, em uma ampla área de ocorrência da espécie, mostraram que potencialmente existe uma grande variabilidade dentro de um único táxon reconhecido. Alguns táxons de Juniperus estudados de perto, principalmente J. communis e J. deppeana, já revelaram tal complexidade. Pode ser mais difundido.

Descrição

Arbustos ou árvores perenes. Ramos terete, 4-6 angulados, orientados de forma variada, mas não em sprays achatados (exceto em J. flaccida). Folhas em pares opostos decussados ​​(alternados) em 4 fileiras ou em espirais alternadas de 3 em 6 fileiras, raramente em espirais de 4 em 8 fileiras. Folhas adultas compactadas a divergentes, escamosas a subuladas, porção livre nula até 25 mm (até 32 mm registrado em J. formosana); glândula abaxial visível ou não, alongada a hemisférica (J. ashei), às vezes exsudando depósito cristalino branco. Cones polínicos com 3-7 pares ou trios de esporofilos, cada esporofilo com 2-8 sacos polínicos. Cones de sementes amadurecendo em 1 ou 2 anos, globosos a ovóides e semelhantes a bagas, 3-20 mm (a 25 mm em J. drupacea), permanecendo fechadas, muitas vezes glaucas; escamas persistentes, 1-5 pares ou espirais de três, peltadas ou valvadas, fortemente coalescentes e fundidas, grossas e carnudas ou fibrosas a obscuramente lenhosas; alguns doces (por exemplo, J. deppeana ), muitos amargos e/ou resinosos. Sementes 1-3 por escama, redondas a facetadas, sem asas; cotilédones 2-6. Dispersão de sementes por pássaros frugívoros, que engolem os cones inteiros, digerem as escamas carnudas e passam as sementes de casca dura intactas pelo intestino; o sabor amargo de muitas espécies pode estar relacionado ao desencorajamento dos mamíferos predadores das sementes. x = 11, geralmente 2n com 14 táxons em 4n e um em 6n.

  • seita Caryocedrus

Dióico. Folhas como na seita. Juniperus, incluindo a zona de abscisão basal, exceto mais larga (2-3,5 mm de largura); 10-25 mm de comprimento. Botões de inverno presentes. Folhas de escamas ausentes, exceto por 3-6 voltas de três nos pedúnculos do cone e 2-3 voltas como escamas de botões nos botões de inverno. Dióica, com cones masculinos e femininos em árvores diferentes. Cones axilares na caça, em pedúnculos de 2-7 mm; escala-folhas do pedúnculo 1,5-3,5 mm de comprimento. Cones femininos maduros grandes, 18-25 mm, escamas valvadas em (2-)3(-4) voltas de três, apenas uma volta fértil, com 1 semente em cada escama fértil, as três sementes fundidas em uma textura óssea dura porca com 10-12 mm de comprimento; maduro em c. 18 meses após a polinização. Tipo (e única espécie) J. drupacea Labill. A seção está intimamente ligada à seita. Juníperoe pode ser melhor tratado como uma subseção dentro dele.

  • seita Junípero

Dióico. Folhas não decorrentes do caule, com zona de abscisão basal; em seis fileiras em espirais alternadas de três, principalmente de 1 tipo, subuladas, espalhadas, 5-25(32) mm de comprimento, 1-2 mm de largura. Botões de inverno presentes. Folhas de escamas ausentes, exceto por 2 (-3) voltas de três nos pedúnculos do cone e 1-2 (-3) voltas como escamas de botões nos botões de inverno. Dióica, com cones masculinos e femininos em árvores diferentes. Cones axilares na parte aérea, em um pedúnculo muito curto de 0,3-1 mm (parecendo séssil); pedúnculo escama-folhas 1 mm. Cones femininos maduros pequenos e médios, 6-15 mm, escamas valvadas em 1 (-2) voltas de três, uma volta fértil, com 1 semente em cada escama fértil, as três sementes não fundidas; maduro em c. 18 meses após a polinização.

Cerca de 7-9 espécies; tipo J. communis L. A seção é divisível em duas subseções, um grupo do norte com cones maduros preto-azulados e uma larga faixa estomática foliar ( J. communis e aliados; 2-4 spp.), e um grupo do sul com laranja- cones maduros vermelhos e duas bandas estomáticas foliares estreitas separadas pela nervura central ( J. oxycedrus e aliados; 5 spp.).

  • seita sabina

Monóico ou dioico. Folhas descendentes do caule, sem zona de abscisão basal, em quatro fileiras em pares opostos decussados ​​ou (ocasionalmente) em seis fileiras em verticilos alternados de 3 ou oito fileiras em verticilos alternados de 4, de três tipos: folhas adultas escamosas em brotos em crescimento e férteis, 1-2 mm, adprimidos ou com ápice espalhado, porção livre 0-1 mm; folhas chicote em brotos de chumbo de crescimento forte, subulate, espalhando, porção livre 0,5-2 mm; e folhas juvenis, subuladas, espalhadas, porção livre 2-10(-13) mm. Em todas as espécies, as folhas juvenis são produzidas no início da vida e muitas vezes também mais tarde em brotos sombreados; em algumas espécies ( J. pingii, J. procumbens, J. recurva, J. squamata), folhas do tipo juvenil suportadas ao longo da vida, com folhas escamadas confinadas a pedúnculos cônicos. Estas e plantas juvenis de outras espécies podem ser distinguidas da seita. Juniperus pelas folhas sendo decorrentes e sem zona de abscisão basal. Botões de inverno ausentes. Monóicas ou dióicas, com cones masculinos e femininos na mesma árvore ou em árvores diferentes dependendo da espécie. Cones terminais em rebentos laterais escamados de 1-5(-20) mm. Cones femininos maduros pequenos a médios, 4-18(-20) mm, escamas peltadas em 2-4(-5) pares decussados, 1-4(-6) escamas férteis, com 1-3 sementes por escama fértil, o total 1-12+ sementes não fundidas; maduro em (4-)6-18 meses (possivelmente mais em alguns spp.) da polinização. Cerca de 40 espécies; tipo J sabinaL. A seção é divisível em vários grupos com base na fenologia, características do cone e forma da margem da folha; alianças precisas ainda não foram determinadas.

Fonte: Adams (1993, 2018), observações pessoais do MP Frankis).

Juniperus horizontalis

Nomes comuns

Creeping juniper, savinier, genevrier horizontal (Adams 1993), Bar Harbor juniper no Maine (V. Dinets, e-mail 2003.10.18).

Notas taxonômicas

Syn: J. communis var. jackii (Silba 1986); Juniperus horizontalis var. douglasii hort.; J. horizontalis var. variegata Beissner.

Juniperus horizontalis, uma espécie prostrada, hibridiza com as árvores J. virginiana e J. scopulorum (Adams 1983; Fassett 1945) e está intimamente relacionada a ambas. O híbrido entre J. horizontalis e J. scopulorum foi nomeado J. × fassettii Boivin” (Adams 1993).

Juniperus Seção Sabina. Dados moleculares e terpenóides colocam J. horizontalis em um clado com os zimbros caribenhos J. bermudiana e J. gracilior, dentro de um clado maior que inclui J. virginiana, J. scopulorum e J. maritima (Adams 2014, Farjat et al. 2019). Colocar J. horizontalis com os junípero caribenhos é biogeograficamente implausível, mas está bem estabelecido em termos morfológicos e moleculares que J. virginiana e J. scopulorum formam um complexo de espécies dominante e muito difundido na América do Norte, com J. horizontalis, J. maritimae os vários zimbros caribenhos todos derivados dele. Ver Adams (2014) para uma discussão detalhada das relações dentro deste grupo.

Descrição

Sementes 4-5 mm. 2n = 22″ (Adams 1993).

Juniperus indica

Nomes comuns

Zimbro, cedro, redcedar; cedro, sabino [espanhol] (Adams 1993).

Notas taxonômicas

Este é o maior gênero das Cupressaceae em termos de espécies. Neste tratamento, existem 66 espécies:

J. angusturana J. Arizona J. Ashei J. barbadensis J. bermudiana J.blancoi J. brevifolia J. californica J. carinata J. cedro J. chinensis J. coahuilensis J.comitana J. communisJ. convallium J. coxii J. deltoides J. deppeana J. drupacea J. durangensis j. excelsa J. fargesii J. flácido J. foetidissima J. formosana j. gracilior J. grandisJ. horizontalis J. indica J. jackii J. jaliscana J. komarovii J. macrocarpa J. Marítima J. martinezii J. monosperma J. montícola J. morrisonicola J. navicularis J. ocidentalisJ. osteosperma J. oxycedrus J. phoenicea J. pinchotii J. pingii J. poblana J. procera J. procumbens J. przewalskii J. pseudosabina J. recurva J. rigida J. rushforthianaJ. sabina J. saltillensis j.saltuaria J. scopulorum J. semiglobosa J. squamata J. standleyi J. taxifolia J. thurifera J. tibética J. turbinata J. uncinata j. virginiana

O gênero é caracterizado por cones carnudos com sementes de casca dura, que são adaptações à dispersão de sementes aviárias. Além disso, todos os caracteres comuns a todas as suas espécies também podem ser encontrados em outros gêneros intimamente relacionados de Cupressaceae, notadamente Cupressus, Platycladus e Microbiota. Os métodos taxonômicos moleculares têm sido amplamente aplicados no gênero, principalmente em uma coleção muito grande de artigos publicados por Adams e colegas e principalmente publicados na revista de acesso aberto Phytologia , qv O primeiro esforço para aplicar uma análise molecular uniforme a quase todas as espécies em o gênero foi publicado por Mao et al. (2010). Outras análises moleculares abrangendo todas ou quase todas as espécies do gênero foram realizadas por Adams (2014) e Leslie et al. (2012), e esse grupo de estudos em conjunto fornece um grau de clareza sobre as relações dentro do gênero.

O gênero tem sido tradicionalmente dividido em três seções ou subgêneros distintos, às vezes tratados como gêneros:

  • seita Juniperus (sin: Juniperus sect. Oxycedrus Spach 1841)
  • seita Caryocedrus Endlicher 1847 (sin: Arceuthos Antoine 1854)
  • seita Sabina Spach 1841 (sin: Sabina Miller 1754)

Alguns autores (por exemplo, Cheng e Fu 1978, Weber 1987) elevaram a seção Sabina à classificação genérica; isso é particularmente comum na literatura do Leste Asiático.

Este é um dos poucos gêneros de coníferas que apresentam alta incidência de poliploidia, o que significa, na verdade, que cada planta carrega vários conjuntos de DNA semelhantes, mas distintos, complicando a interpretação das análises moleculares. Farhat et ai. (2019) identificaram 16 espécies poliploides, a maioria tetraploides e uma hexaploide; ver o seu papel para uma discussão mais aprofundada.

Mao et ai. (2010) forneceu uma análise molecular quase abrangente do gênero; assim como Leslie et al. (2012), em análise que incluiu estimativas de datas de divergência; uma análise ainda mais abrangente (no sentido de incluir todos os táxons descritos) é apresentada por Adams (2014). Assim, temos três filogenias moleculares mais ou menos abrangentes e desenvolvidas independentemente para o gênero; eu os usei para gerar o cladograma mostrado aqui. Apresento também o cladograma circular apresentado por Adams (2014), conforme redesenhado por Farhat et al. (2019), em uma ilustração notavelmente informativa. Em geral, todas as três filogenias concordam em designar sete clados principais dentro de Juniperus, definidos a seguir e numerados de acordo com sua sequência de divergência.

  • Seção Caryocedrus; J. drupacea, a única espécie, diferenciada há cerca de 20 milhões de anos.
  • Seção Juniperus, mostrada aqui em magenta, especiação ocorrendo principalmente nos últimos 10 milhões de anos.
  • A seção Sabina, Clade 1 (verde) contém espécies do Himalaia e do planalto tibetano.
  • A seção Sabina, Clado 2 (vermelho) contém as espécies de margem serrilhada da América do Norte, amplamente reconhecidas como um subgrupo distinto.
  • A seção Sabina, clado 3 (azul) inclui as espécies americanas de margem lisa das folhas, que são irmãs de três subclasses derivadas anteriormente contendo espécies asiáticas.
  • A seção Sabina, Clade 4 (marrom) contém uma ampla mistura de espécies européias, asiáticas e africanas.
  • A seção Sabina, clado 5 (roxo) contém apenas J. phenicia e J. turbinata, nativas do Mediterrâneo e as únicas espécies do Velho Mundo com margens de folhas serrilhadas.

Ao desenvolver este cladograma, aceitei todos os pontos em que as três análises (Adams 2014, Leslie et al. 2012, Mao et al. 2010) concordaram. Para os pontos em que duas análises concordaram, examinei as descobertas de cada um dos três estudos e baseei uma determinação nisso. Para pontos em que não há concordância entre duas análises, assumi de forma conservadora que nenhuma relação filogenética pode ser inferida com confiança, exceto na extensão mostrada aqui. Assim, para muitas espécies, podemos dizer apenas que pertencem a um determinado clado. Observe também que Adams (2014) reconhece consideravelmente mais espécies do que os outros autores; para estes, assumi que as inferências filogenéticas de Adams estão corretas. Para mais detalhes sobre a lógica subjacente a este cladograma, consulte as observações nas contas de espécies individuais.

Dados de relógios fósseis e moleculares apresentados por Mao et al. (2010) e Leslie et al. (2012) indicam que esses clados principais se diferenciaram de Cupressus há cerca de 50-72 milhões de anos, durante o Paleoceno. Na análise de Mao et al. (2010), a posterior diferenciação das seções em Juniperus e clados na seção Sabina ocorreu por volta da época da transição Eoceno-Oligoceno, entre 30 e 50 milhões de anos atrás. As disjunções entre espécies eurasianas e norte-americanas surgiram em três épocas: 30-43 milhões de anos atrás, durante a transição Eoceno-Oligoceno, quando o Clado 2 (vermelho) se diferenciou; 5-17 milhões de anos atrás no Clado 3 (azul) e 0,3-4,6 milhões de anos atrás nas variedades eurasianas e norte-americanas deJ. communis .

Esses resultados são biogeograficamente plausíveis. Os dados apresentados por Mao et al. (2010) indicam que o ancestral comum Cupressus-Juniperus estava na Ásia durante a transição Cretáceo-Terciário. A diversificação das seções de Juniperus ocorreu durante o Paleoceno e Eoceno. Um período de especiação relativamente rápida aparentemente ocorreu durante o resfriamento da transição Eoceno-Oligoceno, momento em que as coníferas mostraram aumentos substanciais na distribuição em direção aos pólos (Farjon 2005). A especiação rápida ocorreu novamente perto da transição Oligoceno-Mioceno e novamente durante o final do Mioceno até o Plioceno. Esses eventos também coincidiram com regimes climáticos variáveis ​​e também com a ascensão do Planalto Qinghai-Tibetano na Ásia e o desenvolvimento da região de Basin & Range na América do Norte e do Planalto Vulcânico Central no México. Estas áreas são todas hotspots atuais de diversidade de zimbro. Em escala global, o Plioceno foi um período de resfriamento e secagem, produzindo um rápido aumento da área das regiões semiáridas, principal habitat do zimbro. J. communis, o mais difundido de todos os zimbros, favorece habitats mais úmidos e frios, que se tornaram extremamente difundidos nos últimos 2 milhões de anos (o Pleistoceno). Os dados apresentados por Mao et al. (2010) indicam que a radiação desta espécie é relativamente recente, dentro deste intervalo de tempo.

Finalmente, Mao et al. (2010) observam que os Juniperus ancestrais parecem ter habitado um clima quente com uma distribuição que coincidia com a Flora Madrean-Tethyan de Axelrod (1975), um tipo de vegetação esclerófila quente-seca localizada no cinturão semiárido do norte do Eoceno, que correu da Califórnia à Terra Nova, da Espanha ao Iraque, numa época em que o Oceano Atlântico ainda era bastante estreito. Eles sugerem que os clados principais da seção Sabinapode ter divergido dentro deste tipo de vegetação, posteriormente extinto na Europa durante extinções terciárias generalizadas naquela região, enquanto persistia na Ásia e na América do Norte. Especificamente, o Clade 2 poderia ter surgido na América do Norte nesta época, com o Clade 3 posteriormente colonizando a América do Norte durante o Mioceno através da Ponte Bering Land.

A estrutura do cladograma, além da discriminação dos seis clados, geralmente não é clara. Esta ausência de detalhes deve-se a várias causas:

  • Juniperus é um táxon diverso que está experimentando ativamente a especiação em algumas áreas, principalmente na América do Norte semiárida e no planalto tibetano. Conforme discutido nas notas taxonômicas para Pinus, processos como classificação incompleta de genes e evolução reticulada complicam a compreensão da filogenia de tal gênero e, até certo ponto, tornam um cladograma um meio inadequado de representar e entender essa filogenia.
  • A maioria dos estudos de Juniperus se baseou em uma forma proxy de dados moleculares, como a análise de óleo essencial, ou usou uma única fonte de DNA, como os ribossomos. Outros gêneros complexos de coníferas produziram informações evolutivas diferentes quando diferentes fontes de plastídeos (ribossomais, nucleares, mitocondriais ou cloroplastos) foram estudadas; ver Cupressus e Pinus para uma discussão mais aprofundada. Este nível de análise detalhada ainda não foi concluído para a maioria das espécies de Juniperus.
  • Os estudos até o momento têm se baseado, geralmente, em poucas e diferentes fontes de material vegetal para suas análises moleculares. Estudos comparáveis ​​em táxons usando material de muitos espécimes, em uma ampla área de ocorrência da espécie, mostraram que potencialmente existe uma grande variabilidade dentro de um único táxon reconhecido. Alguns táxons de Juniperus estudados de perto, principalmente J. communis e J. deppeana, já revelaram tal complexidade. Pode ser mais difundido.

Descrição

Arbustos ou árvores perenes. Ramos terete, 4-6 angulados, orientados de forma variada, mas não em sprays achatados (exceto em J. flaccida). Folhas em pares opostos decussados ​​(alternados) em 4 fileiras ou em espirais alternadas de 3 em 6 fileiras, raramente em espirais de 4 em 8 fileiras. Folhas adultas compactadas a divergentes, escamosas a subuladas, porção livre nula até 25 mm (até 32 mm registrado em J. formosana); glândula abaxial visível ou não, alongada a hemisférica (J. ashei), às vezes exsudando depósito cristalino branco. Cones polínicos com 3-7 pares ou trios de esporofilos, cada esporofilo com 2-8 sacos polínicos. Cones de sementes amadurecendo em 1 ou 2 anos, globosos a ovóides e semelhantes a bagas, 3-20 mm (a 25 mm em J. drupacea), permanecendo fechadas, muitas vezes glaucas; escamas persistentes, 1-5 pares ou espirais de três, peltadas ou valvadas, fortemente coalescentes e fundidas, grossas e carnudas ou fibrosas a obscuramente lenhosas; alguns doces (por exemplo, J. deppeana ), muitos amargos e/ou resinosos. Sementes 1-3 por escama, redondas a facetadas, sem asas; cotilédones 2-6. Dispersão de sementes por pássaros frugívoros, que engolem os cones inteiros, digerem as escamas carnudas e passam as sementes de casca dura intactas pelo intestino; o sabor amargo de muitas espécies pode estar relacionado ao desencorajamento dos mamíferos predadores das sementes. x = 11, geralmente 2n com 14 táxons em 4n e um em 6n.

  • seita Caryocedrus

Dióico. Folhas como na seita. Juniperus, incluindo a zona de abscisão basal, exceto mais larga (2-3,5 mm de largura); 10-25 mm de comprimento. Botões de inverno presentes. Folhas de escamas ausentes, exceto por 3-6 voltas de três nos pedúnculos do cone e 2-3 voltas como escamas de botões nos botões de inverno. Dióica, com cones masculinos e femininos em árvores diferentes. Cones axilares na caça, em pedúnculos de 2-7 mm; escala-folhas do pedúnculo 1,5-3,5 mm de comprimento. Cones femininos maduros grandes, 18-25 mm, escamas valvadas em (2-)3(-4) voltas de três, apenas uma volta fértil, com 1 semente em cada escama fértil, as três sementes fundidas em uma textura óssea dura porca com 10-12 mm de comprimento; maduro em c. 18 meses após a polinização. Tipo (e única espécie) J. drupacea Labill. A seção está intimamente ligada à seita. Juníperoe pode ser melhor tratado como uma subseção dentro dele.

  • seita Junípero

Dióico. Folhas não decorrentes do caule, com zona de abscisão basal; em seis fileiras em espirais alternadas de três, principalmente de 1 tipo, subuladas, espalhadas, 5-25(32) mm de comprimento, 1-2 mm de largura. Botões de inverno presentes. Folhas de escamas ausentes, exceto por 2 (-3) voltas de três nos pedúnculos do cone e 1-2 (-3) voltas como escamas de botões nos botões de inverno. Dióica, com cones masculinos e femininos em árvores diferentes. Cones axilares na parte aérea, em um pedúnculo muito curto de 0,3-1 mm (parecendo séssil); pedúnculo escama-folhas 1 mm. Cones femininos maduros pequenos a médios, 6-15 mm, escamas valvadas em 1 (-2) voltas de três, uma volta fértil, com 1 semente em cada escama fértil, as três sementes não fundidas; maduro em c. 18 meses após a polinização.

Cerca de 7-9 espécies; tipo J. communis L. A seção é divisível em duas subseções, um grupo do norte com cones maduros preto-azulados e uma larga faixa estomática foliar ( J. communis e aliados; 2-4 spp.), e um grupo do sul com laranja- cones maduros vermelhos e duas bandas estomáticas foliares estreitas separadas pela nervura central ( J. oxycedrus e aliados; 5 spp.).

  • seita sabina

Monóico ou dioico. Folhas descendentes do caule, sem zona de abscisão basal, em quatro fileiras em pares opostos decussados ​​ou (ocasionalmente) em seis fileiras em verticilos alternados de 3 ou oito fileiras em verticilos alternados de 4, de três tipos: folhas adultas escamosas em brotos em crescimento e férteis, 1-2 mm, adprimidos ou com ápice espalhado, porção livre 0-1 mm; folhas chicote em brotos de chumbo de crescimento forte, subulate, espalhando, porção livre 0,5-2 mm; e folhas juvenis, subuladas, espalhadas, porção livre 2-10(-13) mm. Em todas as espécies, as folhas juvenis são produzidas no início da vida e muitas vezes também mais tarde em brotos sombreados; em algumas espécies ( J. pingii, J. procumbens, J. recurva, J. squamata), folhas do tipo juvenil suportadas ao longo da vida, com folhas escamadas confinadas a pedúnculos cônicos. Estas e plantas juvenis de outras espécies podem ser distinguidas da seita. Juniperus pelas folhas sendo decorrentes e sem zona de abscisão basal. Botões de inverno ausentes. Monóicas ou dióicas, com cones masculinos e femininos na mesma árvore ou em árvores diferentes dependendo da espécie. Cones terminais em rebentos laterais escamados de 1-5(-20) mm. Cones femininos maduros pequenos a médios, 4-18(-20) mm, escamas peltadas em 2-4(-5) pares decussados, 1-4(-6) escamas férteis, com 1-3 sementes por escama fértil, o total 1-12+ sementes não fundidas; maduro em (4-)6-18 meses (possivelmente mais em alguns spp.) da polinização. Cerca de 40 espécies; tipo J sabinaL. A seção é divisível em vários grupos com base na fenologia, características do cone e forma da margem da folha; alianças precisas ainda não foram determinadas.

Fonte: Adams (1993, 2018), observações pessoais do MP Frankis).

Juniperus jaliscana

Nomes comuns

Jalisco zimbro, cedro, enebro (Zanoni e Adams 1979).

Notas taxonômicas

Sem sinônimos conhecidos (Farjon 1998). O tipo é Gonzales 7002 (MEXU!) de Cuale em Jalisco (Zanoni e Adams 1979).

Descrição

Árvore de até 10 m de altura com caules retos, ramos ascendentes até eretos, formando uma copa cônica ou arredondada. Casca de 1 a 2 cm de espessura, de tiras fibrosas interconectadas, marrom-acinzentadas sobre uma casca interna marrom-canela. A casca dos galhos é marrom-avermelhada, escamosa. Ramos terminais em chicote eretos a estritos, suas pontas muito flexíveis e curvas, mas não recurvadas. O ângulo de ramificação nos galhos finais é de 50-60°. Folhas maduras do tipo escama, opostas (raramente ternadas), ovais ou ovoides, obtusas, pontas aprimoradas com glândula de resina no centro da folha, 0,7-1,0 mm de comprimento, margens finamente dentadas, verdes. Cones femininos com polpa macia e carnuda, irregulares e gibosos, marrom-avermelhados, com leve camada de flor, 7-8 mm de diâmetro, pedúnculos retos, sementes (2-)4-9(-11) por cone, subovóides, angulares , com ranhuras de resina, 3-4 mm de comprimento, 2 mm de largura; hilo cerca de metade do comprimento da semente.Zanoni e Adams 1979 ).

Juniperus komarovii

Nomes comuns

枝圆柏 ta zhi yuan bai [chinês] (Fu et al. 1999).

Notas taxonômicas

Este é um dos juníperos de cone turbinado da Ásia Central, um grupo taxonomicamente complexo subdividido principalmente com base em estudos moleculares que foram quase todos realizados por RP Adams e colaboradores; os principais desses estudos foram de Adams e Schwarzbach (2012, 2013); veja o cladograma de Juniperus para um resumo das relações no grupo. J. komarovii é irmã de J. convallium em análises moleculares independentes feitas por Adams e Schwarzbach (2013) e Leslie et al. (2012).

Sin.: Juniperus glaucescens Florin; Sabina komarovii (Florin) WC Cheng et WT Wang (Fu et al. 1999).

Descrição

Árvores monóicas de até 20 m de altura, de tronco reto, geralmente único, e copa aberta e irregular, com ramos pendentes ou pendentes. Casca cinza acastanhada ou, mais frequentemente, branqueada para cinza. Sistemas de ramificação afinando e tornando-se gradualmente mais curtos da base ao ápice do sistema; ramos frouxamente arranjados, ascendentes, retos ou ligeiramente curvos, terete ou 4-angulares, grossos, últimos 1,2-1,5 mm de diâmetro. Folhas decussadas, ocasionalmente em verticilos de 3 nos ramos principais, escamosas, oval-triangulares ou triangular-lanceoladas, 1,5-3,5(-6) mm, sem cera cuticular, com uma glândula abaxial perto da base, oval ou elíptica, ápice da folha aguda, ligeiramente encurvada, mas livre. Cones de pólen ovóides ou globosos, 2-3 mm; microsporofilos geralmente 10, cada um com 2 ou 3 sacos polínicos. Cones de sementes eretos, preto-púrpura ou pretos quando maduros, ligeiramente glaucos, ovoides ou subglobosos, 8-10(-12) mm, 1 semeado. Sementes ovóides, raramente obovóides, 6-8,5 mm, sulcadas obtusamente, estreitadas por caroços de resina em direção à base (Fu et al. 1999), observações de campo 1988.04.

Juniperus monosperma

Nomes comuns

Zimbro de uma semente, zimbro cereja, cedro do Novo México (Peattie 1950), sabina (Adams 1993).

Notas taxonômicas

Syn: J. gymnocarpa, Sabina monosperma (Silba 1986), Juniperus occidentalis var. monosperma Engelmann 1878 (Adams 1993).

Relatos de hibridização com J. pinchotii foram refutados (Adams 1993). No entanto, a hibridação com J. scopulorum foi documentada nas montanhas Guadalupe do Novo México, o que é bastante surpreendente, pois esses dois táxons estão tão distantes um do outro quanto poderiam estar dentro da Seção Sabina. Os híbridos têm cloroplastos de J. monosperma, ou seja, o doador de pólen foi J. monosperma, que de outra forma não é conhecido por ocorrer dentro de 5 km das árvores híbridas; e o DNA nuclear mostra completa heterzigosidade em 18 loci compartilhados pelas duas espécies, demonstrando uma origem híbrida. Os híbridos se assemelham muito a J. scopulorum (Adams et al. 2020).

Descrição

carnoso e resinoso, com 1 (-3) sementes. Sementes 4-5 mm” (Adams 1993).

Juniperus monticola

Nomes comuns

Cedro, sabino, sabino de castillo (Pico de Orizaba, Veracruz), tlascal (Hidalgo); zimbro da montanha (Adams 2004).

Notas taxonômicas

Três formas:

  • Juniperus monticola Martínez f. monticola, Martínez, Anales Inst. Biol. Univ. Nac. México 17: 79 (1946).
  • Juniperus monticola Martínez f. compacta Martínez, Anales Inst. Biol. Univ. Nac. México 17:87 (1946).
  • Juniperus monticola Martínez f. orizabensis Martínez, Anales Inst. Biol. Univ. Nac. México 17:91 (1946).

Sinonímia para Juniperus monticola f. montícola (Adams 2004):

  • J. tetragona Schltdl 1838 non Moench 1794.
  • Cupressus sabinoides Kunth em Humboldt et al. 1817.
  • J. mexicana Spreng. 1826.
  • J. sabinoides (Kunth) Nees 1847 non Griseb. 1846.
  • J. sabinoides Humb. ex Lindl. et Gordon 1850 não Griseb. 1846.
  • Sabina tetragona (Schltdl.) Antoine 1857.
  • J. monticola Martínez var. montícola f. orizabensis Martínez 1946.
  • J. monticola Martínez var. montícola f. compacta Martínez 1948.
  • J. sabinoides (Kunth) Nees var. sabinoides f. orizabensis (Martínez) MC Johnst. 1985.
  • J. sabinoides f. monticola (Martínez) MC Johnst. 1985.

Sinonímia para Juniperus monticola f. compacta (Adams 2004):

  • Cupressus sabinoides HBK 1817.
  • J. mexicana Spreng. 1826 nom. superfl. ileg.
  • J. sabinoides (Kunth) Nees 1847 non Griseb. 1846.
  • J. sabinoides Humb. (erroneamente atribuído) em Lindl. e Gordon 1850.
  • J. monticola Martínez var. montícola f. compacta Martínez 1948.

Sinonímia para Juniperus monticola f. orizabensis (Adams 2004):

  • J. monticola Martínez var. montícola f. orizabensis Martínez 1946.

Descrição

Arbustos ou árvores dióicas perenes até 10 m de altura. A folhagem inclui tipos decorrentes e escamas. Os cones femininos (bagas) são globosos, com 5-9 (-10) mm de diâmetro, preto-azulados, glaucos, com polpa macia e carnuda, geralmente em pedúnculos curvos. Sementes (2-)3-7(-9) por cone, angulares, sulcadas. Pólen derramado no outono. Outros caracteres variáveis, conforme descrito abaixo (Adams 2004).

Adams 2004 fornece a seguinte chave para os formulários:
1a.Galhos maduros 5-10 mm. longo ângulo de ramificação do galho final 50-60 graus, folhagem muito densa e fortemente compactada, arbustos prostrados (menos de 1 m), habitat alpino. f. compacto
1b.Ramos maduros de 10-40 mm. longo, ângulo de ramificação do galho final 40-60 graus, folhagem solta, não compactada, arbusto baixo para árvore (até 10 m). 2
2a.Galhos maduros finais 10-15(-20) mm. longo; ângulo de ramificação do galho final 40-50 graus; folhagem não compactada; estendendo-se, arbusto de caule tortuoso para árvore a 10 m. f. montícola
2b.Ramos maduros de 20-40 mm. longo, ângulo de ramificação do último galho 55-60 graus, folhagem não muito compactada, arbustos até 1,5 m. f. orizabensis

Forma monticola é uma árvore ou arbusto espalhado com ramos tortuosos, se uma árvore, então a 10 m com copa achatada a amplamente cônica. A casca tem 5-10 mm de espessura, cinza a marrom-acinzentada, esfoliante em faixas fibrosas e longitudinais. Os ramos terminais do chicote estão se espalhando e tortuosos para ascendentes, as pontas ocasionalmente curvas, com casca marrom-avermelhada a marrom-acinzentada. As folhas das escamas são geralmente opostas, verde-acinzentadas a verdes, geralmente grossas, com 1,0-2,0 mm de comprimento, arredondadas ou obtusas com pontas achatadas, aparecendo como um cordão de contas no galho final. Suas margens são finamente denticuladas e, às vezes, há uma óbvia glândula de resina na superfície da folha (Adams 2004).

A forma compacta é um arbusto prostrado com menos de 1 m de altura com ramos retorcidos e procumbentes. A casca é marrom canela, esfoliante em tiras finas (Adams 2004).

Forma orizabensis é um arbusto de até 1,5 m de altura com ramos retorcidos e espalhados. A casca do tronco é castanho-claro, esfoliante em finas tiras ou placas.

Juniperus occidentalis

Nomes comuns

Zimbro ocidental (Peattie 1950).

Notas taxonômicas

O intimamente relacionado Juniperus grandis às vezes é classificado como uma subespécie, J. occidentalis Hook. subesp. australis Vasek 1966 ou como uma variedade (Holmgren e Holmgren 1972). As análises do óleo essencial das folhas abordam as relações entre esses táxons e o J. osteosperma intimamente relacionado. Adams e outros. (2006), ao elevar J. grandis à categoria de espécies, argumentou que não apenas existem diferenças morfológicas consistentes entre os táxons, mas também que as diferenças moleculares são significativas. Essa análise mostrou que J. grandis é irmão de um clado occidentalis-osteosperma. A este respeito, vale a pena notar que ambosFoi relatado que J. occidentalis e J. grandis hibridam com J. osteosperma no noroeste de Nevada (Miller et al. 2005, Adams 1993). Trabalhos mais recentes (Adams e Kauffmann 2010a, 2010b) mostraram que as diferenças interespecíficas persistem mesmo em populações localizadas bastante próximas umas das outras, o que apoia ainda mais o conceito de diferenciação na classificação das espécies.

O tipo foi coletado em 1826 por David Douglas, perto do rio Columbia. Ele o descreveu como “Comum nas partes mais altas do Columbia, na base das Montanhas Rochosas”. Esta coleção estava quase no limite norte da distribuição da espécie (Farjon 2005).

Algumas sinonímias antigas (Farjon 2005):

  • Sabina occidentalis (Hook.) Antoine 1837
  • Juniperus andina Nutt. 1849
  • Juniperus pseudocupressus Dieck 1899

Descrição

Árvores perenes monóicas ou dióicas (média de 50% de cada) de 10-15(-30) m de altura e 30-100(-250) cm de DAP, geralmente de caule único. Ramos grossos, ascendentes ou dispersos, muitas vezes curvos ou contorcidos, os ramos de folhagem formando densos tufos arredondados nas extremidades dos pesados ​​ramos principais, formando uma copa piramidal nas árvores jovens, tornando-se arredondados e irregulares nas árvores velhas. Casca primeiro lisa, marrom-rosada, depois tornando-se cinza e descamando; depois fibroso, marrom-avermelhado a marrom, esfoliante em tiras finas. Ramos numerosos, robustos, com seção transversal de 3 lados, (1,2-)1,5-2 mm de espessura, ramificação a 60° ou menos. Folhas verde-escuras, glândulas abaxiais ovais, conspícuas, geralmente com exsudato amarelo ou branco, margens denticuladas (a 20×); folhas chicote 3-6 mm, não glauco adaxialmente; folhas escamosas em espirais alternadas de 3, 2-3 × 2 mm, ovoides-rômbicas, agudas ou obtusas, não sobrepostos, aprimidos. Cones de pólen numerosos, terminais em raminhos finais curtos, subglobosos a ovoides-oblongos, 3-5 × 2-3 mm, verde-amarelo amadurecendo marrom-amarelo; microsporófilos (10-)12-16(-18). Cones de sementes amadurecendo em 2 anos, terminais em ramos finais, inicialmente com 2 mm de diâmetro com 4-6 brácteas espalhadas, crescendo em duas estações de vermelho-púrpura a azul ou roxo com uma flor glauca, subglobosa, ca. 7,5 mm de diâmetro, carnoso ou polposo, mais ou menos resinoso, eventualmente seco, caindo logo depois de maduro. Sementes 1-2 por cone, ovóides ou semi-ovóides, 5-6 (-7) × 4-5 mm, com sulcos rasos e caroços resinosos, marrom-amarelados. Cotilédones 2 (Adams 1993, Cones de sementes amadurecendo em 2 anos, terminais em ramos finais, inicialmente com 2 mm de diâmetro com 4-6 brácteas espalhadas, crescendo em duas estações de vermelho-púrpura a azul ou roxo com uma flor glauca, subglobosa, ca. 7,5 mm de diâmetro, carnoso ou polposo, mais ou menos resinoso, eventualmente seco, caindo logo depois de maduro. Sementes 1-2 por cone, ovóides ou semi-ovóides, 5-6 (-7) × 4-5 mm, com sulcos rasos e caroços resinosos, marrom-amarelados. Cotilédones 2 (Adams 1993, Cones de sementes amadurecendo em 2 anos, terminais em ramos finais, inicialmente com 2 mm de diâmetro com 4-6 brácteas espalhadas, crescendo em duas estações de vermelho-púrpura a azul ou roxo com uma flor glauca, subglobosa, ca. 7,5 mm de diâmetro, carnoso ou polposo, mais ou menos resinoso, eventualmente seco, caindo logo depois de maduro. Sementes 1-2 por cone, ovóides ou semi-ovóides, 5-6 (-7) × 4-5 mm, com sulcos rasos e caroços resinosos, marrom-amarelados. Cotilédones 2 (Adams 1993, marrom-amarelado. Cotilédones 2 (Adams 1993, marrom-amarelado. Cotilédones 2 (Adams 1993, Farjon 2005).

No leste do Oregon, os cones são fertilizados em abril ou maio e amadurecem durante o primeiro inverno (Bedell et al. 1993).

Juniperus occidentalis subsp. australis

Juniperus osteosperma

Nomes comuns

Zimbro de Utah, sabina, cedro (Elmore e Janish 1976), cedro do deserto (Peattie 1950), sabina morena (Adams 1993).

Notas taxonômicas

Syn: J. tetragona Schlechtendal var. osteosperma Torrey 1857; J. californica Carrière var. utahensis Engelmann; Sabina osteosperma (Torrey) Antoine; S. utahensis (Engelmann) Rydberg (Adams 1993), J. utahensis (Silba 1986). É relatado que hibridiza com J. occidentalis no noroeste de Nevada (Vasek 1966).

Descrição

“Arbustos ou árvores monóicas, até 6 (-12) m, caules múltiplos ou únicos; copa arredondada. Casca esfoliante em finas faixas marrom-acinzentadas, as dos galhos menores e maiores são lisas. Ramos que se espalham para ascender; galhos eretos, 3 -4 lados em seção transversal, quase tão larga quanto o comprimento das folhas em forma de escamas Folhas amarelo-esverdeadas claras, glândulas abaxiais inconspícuas e embutidas, exsudato ausente, margens denticuladas (20×); folhas escamosas 1-2 mm, não sobrepostas, ou, se assim for, menos de 1/10 do seu comprimento, quilhadas, ápice arredondado, agudo ou ocasionalmente obtuso, rebaixado. , com pedúnculos retos, globosos, (6-)8-9(-12) mm, marrom azulado, muitas vezes quase bronzeado sob revestimento glauco, fibroso, com 1(-2) sementes. Sementes 4-5 mm” (Adams 1993).

Espécies semelhantes: J. scopulorum tem alcance semelhante, mas geralmente é encontrado em altitudes mais elevadas. É dióica, geralmente de caule único, geralmente de um verde mais escuro (às vezes glauco), e as margens das folhas são inteiras com ampliação de 20X.

Juniperus phoenicea

Nomes comuns

Zimbro fenício (Vidakovic 1991), genevrier Phénicie (francês).

Notas taxonômicas

Anteriormente, duas subespécies eram reconhecidas, mas uma agora é geralmente reconhecida como J. turbinata; uma vez que esse táxon tem distribuição e ecologia distintas, isso levou a uma reavaliação de J. phoenicea, e grande parte da literatura publicada até cerca de 2015 deve ser considerada como referência a J. turbinata. Os estudos moleculares mais detalhados feitos até agora (resumidos em Juniperus) mostram que as duas espécies são irmãs em um clado altamente distinto dentro da Seção Sabina, não particularmente relacionado a nenhum outro zimbro. Mazur et ai. (2016) estimam que as duas espécies divergiram nos últimos dois milhões de anos, enquanto Mao et al. (2010) estimam a fenícia-turbinataclado ter mais de 30 milhões de anos.

Sinonímia (Farjon 1998):

  • Juniperus tetragona Moench 1794
  • Juniperus terminalis Salisb. 1796
  • Sabina phenicia (L.) Antoine 1857
  • Sabinella phenicia (L.) Nakai 1938
  • Juniperus phenicia (L.) subsp. eumediterreanea P. Lebreton et S. Thivend 1981
  • Juniperus lycia L. 1753
  • Sabina lycia (L.) Antoine 1857
  • Juniperus phenicia L. var. lobelii Guss. 1826
  • Juniperus oophora Kunze 1846
  • Juniperus phenicia L. var. malacocarpa Endl. 1847
  • Juniperus phenicia L. var. sclerocarpa Endl. 1847
  • Juniperus bacciformis Carr. 1855
  • Sabina bacciformis (Carr.) Antoine 1857

Descrição

Arbustos perenes, monóicos ou dióicos, ou árvores até 8 m de altura. A casca das árvores mais velhas é marrom, esfoliando em tiras. Ramos de 1 mm de diâmetro, redondos, escamosos. Deixa tanto chicote como escamas. Folhas chicoteadas em plantas juvenis, 5-14 × 0,5-1 mm, agudas, mucronadas, com duas bandas estomáticas nas superfícies adaxial e abaxial. Folhas de escamas em plantas adultas com 0,7-1 mm de comprimento, ovais-rômbicas, estreitamente aprimoradas, obtusas a um tanto agudas, com uma glândula sulcada oblonga e uma borda escamosa. Cones de sementes de 5-9 mm de diâmetro, amadurecendo no 2º ano, globosos a ovóides, mudando de preto para verde ou amarelado, às vezes levemente pruinoso; vermelho escuro na maturidade. Sementes (3-)7-9(-13) por cone. 2n=22. Pólen derramado fevereiro-março (Adams 2014).

Em comparação com J. turbinata, as folhas são mais largas e obtusas, e os cones de sementes um pouco menores, geralmente com 7-13 mm de diâmetro (Farjon 2010). J. phoenicea cones em média 8 sementes, enquanto J. turbinata em média 5-6 sementes (Mazur et al. 2003). Além disso, mesmo em populações simpátricas, J. turbinata libera pólen em outubro-novembro, enquanto J. phoenicea o faz em fevereiro-março (Arista et al. 1997); ver Mazur et al. (2016) para uma discussão detalhada das diferenças morfológicas e sua significância estatística. Em suma, é bastante difícil distinguir as duas espécies, a menos que você as veja em flor ou tenha vários cones de sementes maduras para medir.

Juniperus pinchotii

Nomes comuns

Junípero Pinchot, zimbro vermelho (Adams 1993).

Notas taxonômicas

Syn: Juniperus erythrocarpa Cory (Adams 1993).

Adams (1993) observa que o “espécime-tipo de J. erythrocarpa é apenas um indivíduo com cones de sementes vermelhos mais brilhantes”. J. pinchotii e J. coahuilensis hibridizam, mas J. pinchotii não hibridiza com J. ashei ou J. monosperma (Adams 1993).

Descrição

Arbustos dióicos ou pequenas árvores de até 6 m de altura, geralmente multicaule com caules de até 20 cm de diâmetro, com copa irregular. Casca lisa, tornando-se escamosa, tornando-se fibrosa, cinza pálido, esfoliando em tiras. Ramos rígidos, com cerca de 1 mm de diâmetro, eretos, com 3-4 lados em seção transversal. Tem folhas em forma de agulha e em forma de escama, mas as folhas em forma de escama predominam; são verde-amareladas, com 1-2 mm de comprimento, não se sobrepõem ou se sobrepõem apenas ligeiramente e têm um ápice agudo; muitos apresentam glândulas rompidas que emitem um exsudato branco aromático. Cones de sementes com maturidade de 1 ano, 6-8 mm de diâmetro, cobre a vermelho-cobre, suculentos, doces (não resinosos), principalmente com uma única semente de 4-5 mm de diâmetro (Adams 2008).

Juniperus procera

Juniperus procumbens

Nomes comuns

地柏 pu di bai (Fu et al. 1999); sonare, hai-byakushin [japonês] (Iwatsuki et al. 1995).

Notas taxonômicas

Sinonímia (Farjon 1998):

  • Juniperus chinensis L. var. procumbens Siebold ex Endl. 1847;
  • Sabina chinensis (L.) Antoine var. procumbens (Siebold ex Endl.) Antoine 1857;
  • Sabina procumbens (Siebold ex Endl.) Iwata et Kusaka 1954.

Descrição

Arbusto procumbente até 70 cm de altura, com ramos rastejantes e alongados que se erguem nas pontas. Folhas principalmente aciculares, em verticilos de 3, de comprimento desigual, 6-8 mm de comprimento, rígidas, ligeiramente côncavas, com 2 bandas estomáticas brancas; superfície inferior convexa, sulcada; base decorrente, ápice pontiagudo. Cones de pólen desconhecidos. Cones de sementes pretos e glaucos quando maduros, subglobosos, 8-9 mm de diâmetro, 2-3 sementes. Sementes com 4 mm de comprimento, sulcadas (Fu et al. 1999). Semelhante a J. squamata, mas tem folhas mais longas e rígidas e brotos glaucos (Baltimore et al. 1967).

Juniperus pseudosabina

Nomes comuns

Zimbro do Turquestão, Xinjiang Juniper, Kunlun Juniper, Dwarf Black Juniper; Можжевельник ложноказацкий, Можжевельник туркестанский [russo]; 新疆方枝柏 xinjiang fangzhibai, 昆 仑方枝柏 Kunlun fangzhibai [chinês].

Notas taxonômicas

Veja o cladograma Juniperus; J. pseudosabina ocupa seu próprio subclado no maior dos dois clados de zimbros asiáticos de cone turbinado. Estudos utilizando amplificação randômica de DNA polimórfico têm mostrado que táxons anteriormente descritos como J. pseudosabina, J. centrasiatica e J. turkestanica formam um continuum de variação, com variabilidade entre populações de magnitude comparável à variabilidade entre espécies. Estes resultados são apoiados por análises de terpenos. As distinções morfológicas publicadas entre os três táxons são inconclusivas ou incorretas, conforme mostrado pelas observações dos táxons em sua área nativa e pela inspeção de material de herbário (lectótipos). Essas linhas de evidência também falham em apoiar a variedadeJ. pseudosabina var. turkestanica . Em contraste, a mesma análise apoiou a segregação de Juniperus indica como uma espécie válida (Adams e Turuspekov 1998).

Sinonímia (Farjon 1998):

  • Sabina fischeri Antoine 1857
  • Sabina pseudosabina (Fisch. e CA Mey.) Cheng & Wang 1975
  • Juniperus sabina Pall. 1776 não L. 1753
  • Juniperus centrasiatica Komarov 1924
  • Sabina centrasiatica (Kom.) Cheng & Fu 1978
  • Juniperus turkestanica Komarov 1924
  • Sabina pseudosabina var. turkestanica (Kom.) Yang 1978
  • Juniperus pseudosabina var. turkestanica (Kom.) Silba 1984

Tipo: Cazaquistão, Dzhungarskiy Alatau, Tarbagatay Mts., AG von Schrenk sn

Descrição

Principalmente arbustos dióicos (decumbentes) ou pequenas árvores de até 10 m de altura, 100 cm de DAP, com uma densa distribuição ou copa irregular de ramos ascendentes, assurgentes ou dispersos. Casca em hastes maiores desgrenhadas, esfoliantes em tiras curtas permanecendo parcialmente presas, desbotando marrom-acinzentadas. Ramos numerosos, curtos, rígidos. Ramos com folhagem grossos, quadrangulares (-terete), 1,5-2 mm de espessura, cobertos com folhas compactadas (às vezes livres nos ápices). Folhas em plantas maduras principalmente escamosas, decussadas, imbricadas, decorrentes, 1,3-2 × 1-1,2 mm, triangular-rômbicas, obtusas, em galhos mais velhos de até 4 × 1,5 mm, também principalmente apressadas; margens inteiras ou às vezes minuciosamente e intermitentemente denticuladas; estômatos em 2 bandas curtas conspícuas de cada lado, principalmente perto da base; a superfície externa das folhas da escama carrega uma glândula central oblonga em um sulco (mas às vezes ausente); folhas verde ou verde-amarelado, às vezes ligeiramente glauco. Cones polínicos numerosos, solitários, terminais em galhos curtos, subglobosos a globosos, 2-3 mm de comprimento, com 6-8 microsporófilos decussados, peltados-cordados, com margens hialinas inteiras arredondadas, contendo 2-3 sacos polínicos. Cones de sementes terminais em galhos curtos e eretos, amadurecendo na segunda estação, ovóides, 8-14 × 7-10 mm, lustrosos preto-azulado ou preto-arroxeado e macios. Complexos de escamas de brácteas 4-6, decussados, inteiramente fundidos; ponta da bráctea ca. 0,5 mm; superfície lisa; escama tecido suculento, resinoso. Sementes 1 por cone, ovoide-elipsóide, comprimido lateralmente, 6-8 × 4,5-6,5 mm, sulcado raso, marrom claro (Farjon 2010). microsporofilos peltados-cordados, com margens hialinas inteiras arredondadas, contendo 2-3 sacos polínicos. Cones de sementes terminais em galhos curtos e eretos, amadurecendo na segunda estação, ovóides, 8-14 × 7-10 mm, lustrosos preto-azulado ou preto-arroxeado e macios. Complexos de escamas de brácteas 4-6, decussados, inteiramente fundidos; ponta da bráctea ca. 0,5 mm; superfície lisa; escama tecido suculento, resinoso. Sementes 1 por cone, ovoide-elipsóide, comprimido lateralmente, 6-8 × 4,5-6,5 mm, sulcado raso, marrom claro (Farjon 2010). microsporofilos peltados-cordados, com margens hialinas inteiras arredondadas, contendo 2-3 sacos polínicos. Cones de sementes terminais em galhos curtos e eretos, amadurecendo na segunda estação, ovóides, 8-14 × 7-10 mm, lustrosos preto-azulado ou preto-arroxeado e macios. Complexos de escamas de brácteas 4-6, decussados, inteiramente fundidos; ponta da bráctea ca. 0,5 mm; superfície lisa; escama tecido suculento, resinoso. Sementes 1 por cone, ovoide-elipsóide, comprimido lateralmente, 6-8 × 4,5-6,5 mm, sulcado raso, marrom claro (Farjon 2010).

Juniperus recurva

Nomes comuns

Zimbro caído, zimbro sagrado, pama [hindi], 垂枝柏 chui zhi bai [chinês] (Farjon 2010).

Notas taxonômicas

Sin.: J. butanensis Wender. 1851; Sabina recurva (Buch. Ham.) Antoine 1857; J. recurva Buch. Ham. var. típica Putsche 1913, no nível.; Sabinella recurva (Buch. -Ham.) Nakai 1938 (Adams 2004). Tipo: “Nepal”, F. Buchanan-Hamilton sn

J. coxii AB Jacks. às vezes é tratado como uma variedade de J. recurva. Ambos os zimbros pertencem ao clado dos cones de sementes turbinados, que inclui cerca de 15 espécies da Ásia Central, geralmente de aparência muito semelhante, conforme discutido em Juniperus. As relações taxonômicas dentro do clado são baseadas principalmente em evidências moleculares e indicam que J. recurva é irmã de J. indica em um clado que também inclui J. coxii e J. fargesii (Adams e Schwarzbach 2012, 2013).

Descrição

Arbustos ou árvores monóicas (raramente dióicas) até 15 m de altura. Coroa cônica a amplamente piramidal. Ramos espalhados e ligeiramente recurvados. Galhos pendentes, curvos. Casca marrom-acinzentada, descascando em tiras finas. Folhagem em forma de agulha, decorrente, encurvada, frouxamente compressa, em espirais de 3, 2-3(-5) × 1,0-1,2 mm, mucronada, branco-esverdeada ou levemente glauca na superfície interna (adaxial). Cones de pólen numerosos, solitários, axilares, 5-6 × 2-3 mm. Cones de sementes axilares, ligeiramente glaucos no início, amadurecendo preto-púrpura e não glaucos, ovóides, 6-12 × 5-9 mm. Sementes 1 por cone, ovóide ou cônico-ovóide, 5-9 × 3-6 mm (Adams 2004, Farjon 2010, Vidakovic 1991 ).

Juniperus recurva var. coxii

Nomes comuns

垂枝柏 chui zhi bai [chinês], caixão de zimbro.

Notas taxonômicas

Sin.: Juniperus recurva Buch.-Ham. var. coxii (AB Jacks.) Melville 1959; Sabina recurva (Buch.-Ham.) Antoine var. coxii (AB Jacks.) WC Cheng & LK Fu 1978 (Adams 2004). Tipo: Árvore cultivada em Exbury Gardens, Hampshire, Inglaterra, cultivada a partir de sementes coletadas em 1920 por R. Farrer e EHM Cox em Chimli Valley, Myanmar, R. Farrer 1407.

J. coxii é frequentemente tratado como uma variedade de J. recurva. Ambos os zimbros pertencem ao clado dos cones de sementes turbinados, que inclui cerca de 15 espécies da Ásia Central, geralmente de aparência muito semelhante, conforme discutido em Juniperus. As relações taxonômicas dentro do clado são baseadas principalmente em evidências moleculares e indicam que J. coxii é irmã de J. uncinata em um clado que também inclui J. indica, J. fargesii e J. rushforthiana (Adams e Schwarzbach 2012, 2013). Há alguma razão para questionar as análises moleculares, que são baseadas na análise de um único espécime crescendo no Reino Unido (Adams 2000, Adams et al. 2012), mas nenhuma outra análise está disponível até o momento. Adams (2000), descrevendo sua justificativa para tratar este táxon como uma espécie completa, faz os seguintes pontos.

  • Jackson (1932) notou a semelhança com J. recurva , com J. coxii sendo mais pendente, tendo folhas mais longas e afiladas que têm duas faixas branco-esverdeadas na superfície ventral (em contraste com uma única faixa estomática branca para J. recurva ) e tendo um eixo central forte (vs. hastes ocasionalmente múltiplas em J. recurva ).
  • Parece crescer em mais sítios mésicos do que J. recurva.
  • O óleo essencial da folha contém vários compostos não encontrados em J. recurva e é, em geral, muito distinto.
  • Este táxon está se reproduzindo em condições naturais.

Descrição

Arbustos perenes dióicos, ou árvores de até 40 m de altura e 200 cm de DAP, com copa de ramos longos e pendentes. Casca castanha a canela, esfoliante em largas tiras ou placas. Galhos longos, pendentes. As folhas incluem os tipos decorrentes e de escamas, 6-10 × 0,8-1,0 mm, retas ou ligeiramente encurvadas, divergindo em 30-45° da parte aérea, a superfície interna (adaxial) das folhas com 2 faixas estomáticas branco-esverdeadas e uma veia central verde proeminente. Cones de sementes turbinados, marrom-esverdeados, quase pretos na maturidade, amadurecendo em 2 anos, 6-8 × 5-6 mm. Sementes 1 por cone, ovóides cônicos, 5-6 × 3-4 mm com 3 sulcos (Adams 2004, Farjon 2010).

Juniperus sabina

Nomes comuns

Savin (Vidakovic 1991).

Notas taxonômicas

Três variedades (Farjon 2005):

Juniperus sabina var. arenaria (EH Wilson) Farjon 2005. Tipo: China, Lago Qinghai, JF Rock 13346. Sin.:

  • Juniperus chinensis L. var. arenaria EH Wilson 1928;
  • Juniperus Arenaria (EH Wilson) Florin 1948.

Juniperus sabina var. davurica (Pall.) Farjon 2005. Tipo: Rússia, rio Amur. Sin.:

  • Juniperus davurica Pall. 1789;
  • Juniperus foetida Spach var. davurica (Pall.) Spach 1841;
  • Sabina davurica (Pall) Antoine 1857;
  • Juniperus davurica Pall. subesp. marítima Urussov 1981.

Juniperus sabina var. sabina. Localidade do tipo desconhecida. Sin.:

  • Juniperus lusitanica Mill. 1768;
  • Juniperus sabina var. cupressifolia Aiton 1789;
  • Juniperus sabina var tamariscifolia Aiton 1789;
  • Juniperus humilis Salisb. 1796;
  • Juniperus foetida Spach 1841;
  • Juniperus foetida Spach var. multicaulis Spach 1841;
  • Juniperus foetida Spach var sabina (L.) Spach 1841;
  • Juniperus sabina var. vulgaris Endl. 1847;
  • Sabina vulgaris Antoine 1857;
  • Sabina vulgaris Antoine var. arborescens Antoine 1857;
  • Sabina officinalis Garcke 1858;
  • Juniperus × kanitzii Csató 1886;
  • Sabina alpestris Jord. 1903;
  • Sabina vulgaris Antoine var. yulinensis TC Chang et CG Chen 1981;
  • Juniperus sabina var. monosperma CY Yang 1993;
  • Juniperus sabina var. yulinensis (TC Chang e CG Chen) YF Yu e LK Fu 1998.

Descrição

“Arbusto de até 5 m de altura, com copa irregular, raramente ereto e geralmente mais ou menos prostrado. Ramos com pontas voltadas para cima. Casca em árvores velhas marrom-avermelhada. Rebentos finos, até 1 mm de diâmetro, arredondados a ligeiramente angulados. Os rebentos e as folhas exalam um odor desagradável quando friccionados. Folhagem dimórfica; em plantas jovens e ramos estéreis folhas em forma de agulha, em espirais, 4 mm de comprimento, pontiagudas, glaucas acima; folhas de escamas decussadas, ovais, 1-3 mm de comprimento, com uma glândula dorsal. Espécie monóica ou dióica. Fruto globoso a ovalado, 5-7 mm de comprimento, preto-azulado, pruinoso, composto por 4 a 6 escamas, pecíolo curvo; maturação no outono do primeiro ano ou no ano seguinte primavera. Sementes 1-3 para uma fruta, ovais e sulcadas. A fruta e as folhas são venenosas” (Vidakovic 1991).

Juniperus sabina var. davurica

Juniperus saltillensis

Nomes comuns
Zimbro Saltillo (Adams 2008).
Notas taxonômicas
Sin.: Juniperus ashei J. Buchholz var. saltillensis (MT Hall) Silba 1984, mas a evidência molecular indica que está mais intimamente relacionado com J. pinchotii do que com J. ashei (Adams 2008). Tipo: México: Coahuila: ca. 30 km a sudeste de Saltillo (Farjon 2005).
Descrição
Arbustos largos, ou árvores até 7m de altura. Casca cinza-acinzentada, lisa, não descascada, em faixas longitudinais, grossa. Galhos ramificados a cerca de 60 graus do galho, chicotes terminais recurvados na ponta. Chicote deixa decorrente. Folhas escamosas opostas, triangulares-ovadas, obtusas a arredondadas, pontas coladas ao galho, 0,5-1,5 mm de comprimento, margens finamente denticuladas, geralmente com uma glândula de resina dorsal da mesma cor das folhas mais velhas (>1 ano); cinza-esverdeado. Cones de sementes elipsóides a globosos, polpa resinosa macia e suculenta, preto-azulado escuro com forte floração glauca produzindo uma cor azul clara geral, 4,5-8 mm de diâmetro, cada um com 1 (às vezes 2, raramente 3) sementes. Sementes ovóides, obtusas, marrom-escuras, 4-5 mm de comprimento. Pólen derramado janeiro-fevereiro (Adams 2008).
Juniperus saltuaria

Nomes comuns

Zimbro de semente preta, zimbro de Sichuan, 方枝柏 fang zhibai [chinês].

Notas taxonômicas

Este é um dos juníperos de cone turbinado da Ásia Central, um grupo taxonomicamente complexo subdividido principalmente com base em estudos moleculares que foram quase todos realizados por RP Adams e colaboradores; os principais desses estudos foram de Adams e Schwarzbach (2012, 2013); veja o cladograma de Juniperus para um resumo das relações no grupo. Embora o cladograma coloque J. saltuaria como irmã de J. fargesii, há confiança limitada neste resultado, já que os dois táxons não foram confundidos de outra forma no longo e confuso registro de nomes para zimbros da Ásia Central. De fato, J. saltuaria tem sido considerada uma espécie boa e distinta desde sua descrição em 1916.

Syn: Sabina saltuaria (Rehder et Wilson) Cheng et Wang 1961 (Farjon 1998). Tipo: China, Sichuan, Min River, Songpan, montanhas N da cidade, EH Wilson 3013.

O trabalho de fluxo genético comparando J. tibetica com três outros zimbros intimamente relacionados do planalto Qinghai-Tibetano, J. convallium, J. saltuaria e J. przewalskii , nos deu um vislumbre da complexa história evolutiva do zimbro turbinado-cone clade, encontrando evidências de “classificação de linhagem incompleta e fluxo gênico após divergência de espécies” (Li et al. 2011; consulte esta fonte para informações adicionais consideráveis ​​sobre este grupo).

Descrição

Arbustos ou árvores monóicas até 20 m de altura e 100 cm de DAP; com uma ou várias hastes, e ramificações espalhadas de folhagem densa formando uma copa arredondada ou irregular. Casca em caules maiores esfoliando em faixas longitudinais, de coloração marrom-acinzentada ou cinza. Ramos com folhagem, curvos ou caídos, os últimos ramos quadrangulares, 1,0-1,7 mm de espessura, cobertos com folhas de escamas aprimoradas. Folhas decussadas ou 3 verticiladas, imbricadas, decorrentes, 1-2 × 0,7-1 mm, triangular-rômbicas, obtusas, sulcadas abaxialmente com uma glândula oval perto da base; fracamente anfiestomático, com estômatos adaxiais em duas faixas separadas por uma nervura central discreta; folhas verdes, sem cera cuticular. Cones de pólen solitários, terminais em galhos curtos, subglobosos, 2-3 mm de diâmetro; microsporofilos 6-8, decussados, peltados-orbiculares, com margens hialinas inteiras, carregando 2-3 sacos de pólen perto da margem inferior. Cones de sementes terminais em galhos curtos e eretos, globosos ou ovóides, amadurecendo na segunda temporada 5-8 × 4-8 mm, preto azulado brilhante ou preto arroxeado e macio. Complexos de escamas de brácteas 6, decussate, inteiramente fundidos; pontas das brácteas geralmente escondidas ou minúsculas; superfície lisa; escama tecido suculento, resinoso. Sementes 1 por cone, irregularmente ovoide-globosas, 3,5-7 × 3-5 mm, sulcadas, com caroços de resina, amareladas a marrom claro (Farjon 2010).

Juniperus scopulorum

Nomes comuns

Junípero das Montanhas Rochosas, cedro vermelho das montanhas, zimbro chorão (Peattie 1950), cedro vermelho das Montanhas Rochosas (Adams 1993).

Notas taxonômicas

Syn: Sabina scopulorum (Sargent) Rydberg (Adams 1993). Distribuição contígua e morfologia muito semelhante a J. virginiana. J. scopulorum hibridiza com J. virginiana “em zonas de contato na bacia do rio Missouri e com J. horizontalis (J. × fassettii Boivin; Fassett 1945). A hibridização relictual com J. virginiana é conhecida no Texas panhandle” (Adams 1993). Também extremamente semelhante ao Juniperus maritima, que tem uma distribuição disjunta na área de Puget Sound/Estreito da Geórgia. Essas três espécies, que constituem um clado distinto com base em dados morfológicos e moleculares, provavelmente são melhor tratadas como subespécies de uma única espécie, mas não foram descritas dessa forma.

Outras espécies intimamente relacionadas (todas com uma aparência muito semelhante) incluem as espécies caribenhas J. barbadensis, J. bermudiana e J. gracilior, e as espécies mexicanas J. blancoi. Essas espécies ocupam ilhas literais ou biogeográficas e provavelmente surgiram por vicariação ou dispersão, possivelmente com algum nível de hibridação. A hibridação foi demonstrada entre J. scopulorum e J. maritima, e também com J. blancoi (Adams 2015, Adams et al. 2020a).

A hibridização com J. monosperma foi documentada nas montanhas Guadalupe do Novo México, o que é bastante surpreendente, pois esses dois táxons estão tão distantes um do outro quanto poderiam estar dentro da Seção Sabina. Os híbridos têm cloroplastos de J. monosperma, ou seja, o doador de pólen foi J. monosperma, que de outra forma não é conhecido por ocorrer dentro de 5 km das árvores híbridas; e o DNA nuclear mostra completa heterzigosidade em 18 loci compartilhados pelas duas espécies, demonstrando uma origem híbrida. Os híbridos se assemelham muito a J. scopulorum (Adams et al. 2020b).

Descrição

Árvores perenes dióicas de até 14 m de altura e 200 cm de DAP, monocaule (raramente multicaule), geralmente com copas cônicas a irregulares. Casca castanha, esfoliante em tiras finas, a dos pequenos ramos (5-10 mm diam.) lisa, a dos ramos maiores esfoliada em placas. Ramos que se estendem para ascendente; ramos eretos a flácidos, 3-4 lados em seção transversal, ca. 2/3 ou menos da largura do comprimento das folhas escamosas. Folhas verdes claras a escuras, as plantas variam muito em grau de glaucosidade; glândula abaxial elíptica, conspícua, exsudato ausente, margens inteiras (em 20× e 40×); folhas chicote 3-6 mm, não glauco adaxialmente; folhas escamosas de 1-3 mm, não se sobrepondo a se sobrepor em não mais de 1/5 de seu comprimento, quilhadas a arredondadas, ápice obtuso a agudo, comprimido ou espalhado. Cones de sementes amadurecendo em 2 anos, geralmente com pedúnculos retos, globoso a 2 lóbulos, 6-9 mm, azul claro quando fortemente glauco, amadurecendo azul-escuro-preto sob um revestimento glauco, resinoso a fibroso, com (1-)2(-3) sementes. Sementes de 4-5 mm de diâmetro. 2n = 22 (Adams 1993).

Juniperus semiglobosa

Nomes comuns

Arca (russo) (Vladimir Dinets e-mail 1998.01.12).

Notas taxonômicas

Syn.: J. talássica Lipsky 1912; J. jarkendensis Komarov 1923; J. Shugnanica Komarov 1932; J. excelsa auct., non M.-Bieb; J. macropoda auct., non Boiss (Farjon 1992); J. drobovii, J. tianshanica (Silba 1986).

Descrição

ramos mais velhos arroxeados com flocos cinza e restos de folhas. Folhas: folhas juvenis em mudas e em galhos inferiores de muitas árvores, ternadas, aciculares, mais largas na base, pungentes, 8-10 x 1 mm, epistomáticas; folhas maduras predominando em árvores velhas, ternadas ou decussadas, escamosas, imbricadas, aprimoradas, encurvadas no ápice, rômbicas ou triangulares, 1-2 mm de comprimento nos últimos ramos, decorrentes, (ob)lanceoladas-agudas e muito mais longas (-9mm ) em brotos mais velhos, com margens inteiras; escamas folhas anfiestomáticas, estômatos em 2 linhas discretas da base ao ápice; glândulas grandes e conspícuas, ativas, elípticas, muitas vezes deprimidas; cavidade de resina única; cor verde-claro a verde-amarelado, brilhante devido à cutícula espessa. Estróbilos masculinos: numerosos nos últimos ramos, solitários, terminais ou subterminais, 3-5 x 2-4 mm, esverdeados, tornando-se amarelados; microsporófilos 8-10, peltado, com margens arredondadas e finas, cada um com 3-4 sacos polínicos. Cones femininos: solitários, terminais ou subterminais nos últimos ramos, axilares, sésseis; jovem estróbilo esferoide estrelado, 2-3mm diam., verde escuro; cones maduros subglobosos a triangulares, geralmente irregulares e raramente globosos, 4-8 mm de largura, 4-6 mm de altura, carnudos, macios ou bastante duros (in sicco) marrom claro a azul-escuro, geralmente pruinosos; escamas de sementes 4(-6). totalmente fundido, 3-6 mrn de comprimento, os dois se encontrando no polo distal o maior, liso, ceroso, muitas vezes enrugado quando seco, com um umbo minúsculo dorsal sendo o ápice da bráctea fundida (0,3-0,5 mm); interior das escamas resinoso, carnudo, verde-amarelado. Sementes: óvulos 1-2 por escala fértil; sementes (l-)2-3(-4), principalmente 2, com ápices divergentes, angulares, mais largas na base, mais ou menos ovóides ou cônicas, 3-6 x 2-4,5 mm, Farjon 1992).

Juniperus squamata

Nomes comuns

Junípero do Nepal com folhas escamosas, 高山柏 Gaoshan bai [chinês] (Adams 2014).

Notas taxonômicas

Juniperus squamata é um membro do clado turbinado-semente-cone da Ásia central, que contém cerca de 20 táxons, a maioria dos quais são arbustos de alta elevação de aparência muito semelhante. Compartilha, com J. morrisonicola e J. tibetica, um sub-clado irmão de todos os outros táxons turbinados-semente-cone (Adams e Schwarzbach 2013a). Este tratamento segue Adams (2014) na identificação de duas variedades, J. squamata var. squamata e J. squamata var. wilsonii (Rehder) RP Adams 2012. A variedade mostra sua afiliação com J. squamataatravés de uma semelhança morfológica próxima, bem como associações moleculares próximas (que, no entanto, sugerem uma afinidade igualmente próxima com J. tibetica; Adams 2014, Fig. 1.15). As populações em Taiwan são aqui tratadas como Juniperus morrisonicola, mas algumas autoridades a tratam como uma variedade, Juniperus squamata var. morrisonicola (Abata) Li et Keng 1954.

Sinonímia para J. squamata var. escamata:

  • J. recurva Buch.-Ham. ex D. Don var. densa hort. ex Carr. 1855;
  • Sabina recurva (Buch.-Ham. ex D. Don) Antoine var. densa (Carr.) Antoine 1857;
  • S. squamata (Buch.-Ham. ex D. Don) Antoine 1857;
  • J. densa (Carr.) Gordon 1862;
  • J. recurva var. squamata (D. Don) Parl. 1868;
  • J. squamata var. meyeri Rehder 1922;
  • J. squamata var. prostrata Hornibr. 1923;
  • J. Franchetiana Lev. ex Kom. 1924;
  • J. squamata Buch.-Ham. ex D. Don var. Hongxiensis YF Yu e LK Fu 1998;
  • J. squamata Buch.-Ham. ex D. Don var. parvifolia YF Yu e LK Fu 1998; e
  • J. baimashaneusis YF Yu et LK Fu 1998.

Sinonímia para J. squamata var. wilsonii:

  • J. recurva Buch.-Ham. ex D. Don f. wilsonii Rehder 1920;
  • J. wallichiana Hook. f. et Thomson ex E. Brandis var. loderi Hornibr. 1929;
  • J. squamata Buch.-Ham. ex D. Don var. loderi (Hornibr.) Hornibr. em Chittenden 1932;
  • S. squamata (Buch.-Ham. ex D. Don) Antoine var. wilsonii (Rehder) WC Cheng et LK Fu 1972;
  • Sabina pingii (WC Cheng ex Ferre) WC Cheng et WT Wang var. wilsonii (Rehder) WC Cheng et LK Fu 1978;
  • S. wilsonii (Rehder) WC Cheng et LK Fu 1981; e
  • J. pingii WC Cheng ex Ferre var. wilsonii (Rehder) Silba 1984.

Descrição

Arbustos perenes dióicos (ocasionalmente monóicos) com ramos ascendentes ou dispersos. Casca castanho-avermelhada, esfoliante em finas tiras ou placas. Ramos densamente arranjados, retos ou curvos, sem ângulos. Folhas semelhantes a chicotes e escamas, em espirais de 3, espalhadas ou ascendentes, às vezes quase compressas, retas ou ligeiramente curvas, 4-7 × 1,2-2,5 mm, ligeiramente côncavas, com faixas estomáticas brancas na superfície interna (adaxial), ápice agudo ou acuminado. Cones de sementes amadurecendo em 2 anos, preto-azulados ou pretos na maturidade, ovóides a globosos, 4-9 × 4-6 mm, contendo 1 semente, 2-5 mm de diâmetro, sulcado, com caroços de resina. Pólen derramado na primavera (Adams 2014).

Var. wilsonii se distingue por ter folhas mais curtas (4-5 em vez de 6-7 mm de comprimento) e cones de sementes menores (4-5 em vez de 8-9 mm de comprimento) (Adams 2014).

Juniperus standleyi

Nomes comuns

Huitó, hitum, cipres (Farjon 2005).

Notas taxonômicas

Sem sinônimos. Tipo: Guatemala, San Marcos, Volcan de Tacana, JA Steyermark 36137 (holótipo F!). Análises anteriores concordaram em atribuir-lhe uma estreita associação com J. durangensis e J. monticola em bases morfológicas e quimiossistêmicas (Martinez 1963, Zanoni e Adams 1976). As análises genéticas mais recentes o colocam dentro de um clado inteiramente centro-americano da Seção Sabina , mais próximo de J. monticola (outra espécie subalpina), mas também irmão de J. flaccida, J. jaliscana e J. poblana ; estima-se que a divergência de J. monticola tenha ocorrido há cerca de 7 milhões de anos (Uckele et al. 2021).

Descrição

Arbustos e árvores perenes dióicos de até 15 m de altura, geralmente com um caule principal contorcido e uma coroa irregular de ramos que se estendem e sobem. Casca composta por faixas longitudinais. Galhos marrom-avermelhados, galhos finais ramificando em 40-50°. Folhas de chicote decorrentes, caso contrário semelhantes a escamas; escamas folhas verde-amareladas a verde-escuras, opostas a ternadas, ovadas a largas-ovadas, 1,5-2,0 mm de comprimento, contendo uma glândula de resina basal; margens finamente dentadas, pontas achatadas, arredondadas ou obtusas. Cones de pólen férteis de novembro a janeiro. Cones de sementes em pedúnculos curtos e curvos, ovóides a irregulares, 7-9 mm de diâmetro, quando maduros, glaucos, azuis escuros com polpa carnuda e macia, contendo 3-5 sementes de 4-5 × 2,5-3,7 mm, subcônicas, sulcadas, marrom-escuras (Adams 2014).

Juniperus thurifera

Nomes comuns

Genévrier thurifère (Montes e Bertaudiere 2005); cedro de España, trabina, sabina blanca, enebro, aoual, taoualt, araar, zimbro espanhol, zimbro incenso ( Farjon 2005 ), zimbro espanhol.

Notas taxonômicas

Sinonímia:

  • J. hispânica Mill. 1768
  • J. foetida Spach 1841 (excl. syn. J. mexicana Schltdl. et Cham. et syn. J. deppeana Steud.)
  • Sabina thurifera (L.) Antoine 1857
  • J. bonatiana Vis. 1856
  • Sabina foetidissima (Willd.) Antoine var. bonatiana (Vis.) Antoine 1857
  • Sabina pseudothurifera Antoine 1857
  • J. cinerea Carrière 1867
  • J. thurifera L. var. Gallica Coincy 1898
  • J. gallica (Coincy) Rouy 1913
  • J. thurifera L. subsp. gallica (Coincy) E. Murray 1982
  • Sabina villarsii Jord. 1903
  • J. thurifera L. var. africana Maire 1926
  • J. africana (Maire) Villar 1947

Tipo: Espanha: Aragão: Teruel (“Mansana, Camarena”), E. Reverchon 788 (neótipo BM). “Uma busca por material original que poderia servir como tipo de Juniperus thurifera L. foi realizada com a ajuda de C. Jarvis na BM, mas não teve sucesso. Um neótipo que não entrasse em conflito com qualquer coisa declarada no protólogo foi, portanto, selecionado” ( Farjon 2005 ).

Farjon (2005) reduz as duas variedades descritas, gallica (na França) e africana (no norte da África), a sinonímias, com base no fato de que os caracteres descritos se sobrepõem a espécimes da variedade-tipo descrita pelos respectivos autores.

Descrição

Arbustos perenes dióicos ou árvores de até 20 m de altura. Coroa piramidal na juventude, tornando-se mais tarde larga, arredondada, muitas vezes irregular. Troncos únicos ou múltiplos, frequentemente ramificados perto do solo, até 200 cm de DAP. Casca fina, marrom-escura, com envelhecimento marrom-acinzentado, tornando-se escamosa e esfoliando em tiras. Ramos estruturais densos, espalhados ou ascendentes. Ramos de folhagem espalhados ou caídos, raminhos de 1-1,3 mm de espessura, mais ou menos quadrangulares, cobertos por folhas de escamas em 4 ordens superiores de ramificação, persistentes. Folhas verde-claras, decussadas, imbricadas, decorrentes, folhas escamadas nos últimos ramos todos comprimidos, nos últimos ramos 1,3-2,7 × 0,7-1 mm, ovais-rômbicas, margens inteiras ou hialinas-erosas. Folhas de escamas nos ramos mais velhos e rebentos maiores, até 8-10 × 2,5 mm, lanceoladas, apiculadas, estômatos abaxiais em duas pequenas áreas próximas à base, estômatos adaxiais em duas faixas convergindo para o ápice, glândula central mas geralmente inativa, em leve depressão. Cones polínicos terminais, solitários, subglobosos, 2-3 mm de comprimento, verde-amarelo, amadurecendo para marrom claro; microsporófilos 10-12. Cones de sementes terminais, crescendo em duas estações, consistindo de 2-3 pares de brácteas espalhadas, mas encurvadas, fundindo-se para formar um cone subgloboso de 7-8 (-10) mm de diâmetro, preto-azul ou preto-púrpura na maturidade. Sementes (1-)2-3 por cone, de tamanho e forma irregulares em um único cone, 3-5 x 3-4,5 mm, triangulares ou achatadas, com covas e sulcos rasos, marrom claro brilhante, com um hilo castanho opaco em base. Cotilédones 2, 20-30 × 3-4 mm. Folhas juvenis em mudas e reaparecendo em plantas maduras, em verticilos de 4 no caule inferior, em ramos decussados, aciculares,Farjon 2005 ).

Juniperus tibetica

Nomes comuns

Zimbro tibetano, 大果圆柏 daguo yuanbai [chinês; literalmente, “zimbro de alta montanha”].

Notas taxonômicas

Juniperus tibetica é um membro do clado turbinado-semente-cone da Ásia central, que contém cerca de 20 táxons, a maioria dos quais são arbustos de alta elevação de aparência muito semelhante. Compartilha, com J. morrisonicola e J. squamata, um sub-clado irmão de todos os outros táxons turbinados-semente-cone (Adams e Schwarzbach 2013). Ambos J. tibetica e J. morrisonicola podem razoavelmente ser tratados como táxons infraespecíficos de J. squamata; J. morrisonicola foi assim descrita, mas J. tibetica não.

Sinonímia (Adams 2008):

  • Juniperus potaninii Kom. 1924,
  • J. zaidamensis Kom. 1924,
  • J. distans Florin 1927, e
  • Sabina tibetica (Kom.) WC Cheng & LK Fu 1978.

Tipo: Tibete, Rio Jinsha, na floresta perto do templo, VF Ladygin 25 (holótipo SBT, isótipo PE).

O trabalho de fluxo genético comparando J. tibetica com três outros zimbros intimamente relacionados do planalto Qinghai-Tibetano, J. convallium, J. saltuaria e J. przewalskii , nos deu um vislumbre da complexa história evolutiva do zimbro turbinado-cone clade, encontrando evidências de “classificação de linhagem incompleta e fluxo gênico após divergência de espécies” (Li et al. 2011; consulte esta fonte para informações adicionais consideráveis ​​sobre este grupo).

Descrição

Arbustos ou árvores dióicas ou monóicas até 30 m de altura. Casca marrom, esfoliante em faixas longitudinais. Galhos geralmente retos, redondos a 4-angulares, 1-2 mm de diâmetro. Deixa tanto em forma de chicote quanto em forma de escama. Folhas chicoteadas em verticilos de 3,4-8 mm de comprimento, encontradas apenas em plantas jovens. Folhas de escamas em verticilos de 3 ou 4, ovais-rômbicas, obtusas, 1-3 mm de comprimento, com uma glândula central, conspícua, ligeiramente deprimida, linear-elíptica. Cones de sementes eretos, amadurecendo marrom-escuros em 2 anos, turbinados, 9-16 × 7-13 mm, cada um com 1 semente ovoide, 7-11 × 6-8 mm, com caroços de resina profundos. Pólen derramado em março a abril (Adams 2008).

Juniperus turbinata

Nomes comuns

Não tem nome comum

Notas taxonômicas

Tipo: Montallegro, Sicília; G. Gasparrini sn Historicamente, isso foi considerado uma variedade ou subespécie de Juniperus phoenicea , mas ao longo do tempo muitas linhas diferentes de evidência revelaram uma divisão forte e consistente entre os dois táxons, com diferenças químicas, moleculares, morfológicas, fenológicas e ecológicas que justificam o reconhecimento na classificação das espécies (Adams et al. 1996, 2002, 2009, 2013; Arista et al. 1997; Adams 2006; Boratyński et al. 2009; Mazur et al. 2016). Os estudos moleculares mais detalhados feitos até agora (resumidos em Juniperus) mostram que as duas espécies são irmãs em um clado altamente distinto dentro da Seção Sabina, não particularmente relacionado a nenhum outro zimbro. Mazur et ai. (2016) estimam que as duas espécies divergiram nos últimos dois milhões de anos, enquanto Mao et al. (2010) estimam que o clado phoenicia-turbinata tenha mais de 30 milhões de anos.

Sinonímia:

  • Sabina turbinata (Guss.) Antoine 1857;
  • Juniperus phenicia L. var. turbinata (Guss.) Parl. 1868;
  • Juniperus phenicia L. subsp. turbinata (Guss.) Nyman 1881.

J. phoenicea e J. turbinata são um bom exemplo de algo que temos visto muito desde que a taxonomia molecular se popularizou: duas espécies que raramente ou nunca se hibridizam, mas que têm morfologia quase idêntica. Existem pequenas diferenças morfológicas se você souber o que procurar, mas elas são muito sutis, certamente não dá proeminência que é comumente usada para traçar uma linha entre diferentes espécies. No entanto, eles são muito diferentes em sua ecologia e possuem um meio de isolamento reprodutivo – florescendo em diferentes épocas do ano – que facilita a evolução para diferentes papéis ecológicos. Se você encontrar esses táxons no campo, eles geralmente serão fáceis de distinguir; se você está na Espanha ou na França, nas montanhas, em uma área com mais de 600 mm de chuva por ano, você está empaís J. phoenicea ; se você estiver em qualquer outro lugar do Mediterrâneo, ou perto do litoral, em um local quente com menos de 400 mm de chuva por ano, você está no país de J. turbinata . Apenas no litoral sul da Espanha as duas espécies são simpátricas, e aí são necessárias medições morfológicas para distingui-las.

Descrição

Arbustos perenes, monóicos ou dióicos, ou árvores até 8 m de altura. A casca das árvores mais velhas é marrom, esfoliando em tiras. Ramos de 1 mm de diâmetro, redondos, escamosos. Deixa tanto chicote como escamas. Folhas chicoteadas em plantas juvenis, 5-14 × 0,5-1 mm, agudas, mucronadas, com duas bandas estomáticas nas superfícies adaxial e abaxial. Folhas de escamas em plantas adultas com 0,7-1 mm de comprimento, ovais-rômbicas, estreitamente aprimoradas, obtusas, com uma glândula sulcada oblonga e uma borda escamosa. Cones de sementes de 7-11 mm de diâmetro, amadurecendo no 2º ano, turbinados, mudando de preto para verde ou amarelado, às vezes levemente pruinoso; vermelho escuro na maturidade. Sementes (3-)4-7(-10) por cone. 2n=22. Pólen derramado outubro-novembro (Adams 2014).

Em comparação com J. phoenicea, as folhas são mais alongadas e mais agudas, e os cones de sementes um pouco maiores, geralmente com 12-14 mm de diâmetro (Farjon 2010). J. phoenicea cones em média 8 sementes, enquanto J. turbinata em média 5-6 sementes (Mazur et al. 2003). Além disso, mesmo em populações simpátricas, J. turbinata libera pólen em outubro-novembro, enquanto J. phoenicea o faz em fevereiro-março (Arista et al. 1997); ver Mazur et al. (2016) para uma discussão detalhada das diferenças morfológicas e sua significância estatística. Em suma, é bastante difícil distinguir as duas espécies, a menos que você as veja em flor ou tenha vários cones de sementes maduras para medir.

Juniperus virginiana

Nomes comuns

Redcedar oriental, zimbro vermelho ou oriental; genevrier rouge [francês]; miskwaawaak [Ojíbua].

Notas taxonômicas

Duas variedades, virginiana e silicicola.

J. virginiana ancora um grande complexo de espécies. Primeiro, é essencialmente idêntico ao J. scopulorum. Os dois táxons se unem em análises morfológicas, quimiossistemáticas e genéticas, e a linha geográfica que os separa é essencialmente uma fronteira arbitrária traçada através de uma porção sem árvores das Grandes Planícies – uma fronteira particularmente arbitrária nesta época de mudança climática. Em uma taxonomia verdadeiramente objetiva, eles provavelmente seriam a mesma espécie, mas tal mudança seria mais problemática do que útil. Juntos, eles são o zimbro predominante da América do Norte, sua distribuição faz fronteira com os oceanos Atlântico e Pacífico, em latitudes do sul da Flórida ao centro da Colúmbia Britânica. O zimbro à beira-mar, J. maritima, é indiscutivelmente apenas uma subespécie deJ. scopulorum, enquanto o zimbro rastejante, J. horizontalis, está intimamente relacionado com J. virginiana, assim como os zimbros do Caribe: J. barbadensis, J. bermudiana e J. gracilior. Adams (2014) propõe que as espécies de zimbro do Caribe surgiram da dispersão de sementes de J. virginiana por pássaros de longa distância da América do Norte, primeiro para as Bahamas e depois para as Bermudas, Cuba, Jamaica e Hispaniola. J. gracilior provavelmente evoluiu de populações cubanas de J. barbadensis var. lucaiana. Com base em nosso conhecimento do nível do mar e das mudanças geológicas no Caribe, tudo isso provavelmente aconteceu durante o Pleistoceno (os últimos 1,8 milhão de anos). Veja Adams (2014) para uma revisão recente enfatizando as relações moleculares e quimiossistêmicas dentro deste complexo de espécies, e também veja as páginas para essas outras espécies no complexo.

Descrição

preto-azulado a azul acastanhado quando maduro, glauco, macio e resinoso, com 1-2(-3) sementes. Sementes 1,5-4 mm” (Adams 1993).

Juniperus virginiana subsp. Silicícola

Nomes comuns

Redcedar do Sul, redcedar costeiro (Adams 1993), cedro de areia.

Notas taxonômicas

Syn: Sabina silicicola Small 1923; J. silicicola (Small) Bailey (Silba 1986).

Descrição

“Árvores até 10 m; copa achatada ou cônica (quando jovem e protegida ou lotada). Casca canela avermelhada. Ramos que se espalham para pêndulos. Folhas escamosas obtusas a agudas no ápice. Cones de pólen 4-5 mm. Cones de sementes 3-4 mm. Sementes 1,5-3 mm.” Além de seu alcance restrito, a variedade “difere pouco em morfologia ou terpenóides foliares da J. virginiana das terras altas e parece se misturar com essa variedade na Geórgia” (Adams 1993).

Juniperus wallichiana

Nomes comuns

Pinheiro do Butão, pinheiro branco do Himalaia (Farjon 1984).

Notas taxonômicas

Syn: P. excelsa Wall.; P. griffithii McClelland; P. chylla Lodd. (Farjon 1984).

Para discussão da sistemática relativa a outras espécies na subseção Strobus, veja Phylogeny of East Asian white pines.

Descrição

Árvore de mais de 50 m de altura com tronco reto e ramos curtos e curvados para baixo. Ramos mais longos em árvores solitárias, criando uma copa em forma de cúpula. A casca das árvores jovens é lisa, tornando-se fissurada com a idade. Ramos em espirais regularmente espaçadas, lisas. Os rebentos jovens são glaucos, tornando-se depois verde-acinzentados pálidos, lisos, com nervuras, escurecendo com a idade. Botões de inverno cinza com um tom alaranjado, ovóide-cônico, pontiagudo. Folhas em fascículos de 5, bainhas basais decíduas, 15-20 cm de comprimento, muitas vezes curvadas na base, delgadas, flexíveis, lado abaxial verde, lado adaxial com múltiplas linhas estomáticas branco-azuladas; geralmente pendente, mas em algumas árvores se espalhando. Estróbilos masculinos nos galhos mais baixos, geralmente em cachos densos nos galhos mais jovens. Cones femininos em grupos de 1-6, 20-30 cm de comprimento, eretos quando jovens, mas depois pendentes [ver foto], verde-azulado quando jovens, amadurecendo para marrom claro com apófises marrom claro. Escamas cônicas em forma de cunha, largas perto do ápice, apófise sulcada, terminando em umbo rombo; escamas basais geralmente não, ou apenas ligeiramente, reflexas, muito resinosas (Farjon 1984).

Fonte: https://www.conifers.org/cu

Bonsai

São plantas de exterior e deve receber boa quantidade se sol diariamente. A rega deve ser diária e, se possível a terra deverá secar entre uma rega e outra. Adube na primavera e no outono a cada 15 dias, não devendo se adubada no período de dormência.

O transplante pode ser feito a cada 2 ou 3 anos em plantas mais jovens e a cada 5 anos em plantas mais velha, no início da primavera, mas uma boa prática é verificar a quantidade de raízes, se ela estiver tomada todo o espaço do vaso, esse é o momento ideal.

A poda estrutural deve ser feita pinçando-se manualmente os novos brotos durante toda a estação de crescimento. Usar tesoura somente para cortar galhos mais grossos e uma poda mais radical deve ser feita no Inverno. Cuidado ao fazer a pinçagem, deixe sempre mais brotos do que você gostaria, pensando sempre que uma nova brotação possa não mais ocorrer naquele determinado ponto.

A aramação deve ser feito no final do Inverno, evitando amassar a planta.

Estilos

(observação é escolhida por mim do que já vi isso não significa que não possa ser feito em outros estilos)

©2024 Mybonsai Paulo Schweitzer

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